Polícia faz operação e mira esquema de fraudes que desviou mais de R$ 10 milhões do Banco do Brasil

Mais de 50 mandados judiciais estão sendo cumpridos desde o início da manhã desta terça-feira (17) em cidades do Paraná, São Paulo, Goiás e Brasília.

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A Polícia Civil cumpre mais de 50 mandados judiciais em uma operação que investiga um esquema de fraudes no Banco do Brasil na manhã desta terça-feira (17) em cidades do Paraná, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. O esquema teria desviado R$ 10 milhões da instituição. A ação foi batizada de “Sangria”.

De acordo com as investigações, o esquema tinha envolvimento de um ex-gerente geral do banco de uma agência que fica no Centro de Curitiba, além de um contador e outras pessoas. O grupo é suspeito de simular e criar contas com documentos falsos para a liberação de créditos e financiamentos. O dinheiro também era desviado para empresas, conforme a polícia.
Ao todo, foram expedidos 54 mandados, sendo sete de prisão temporária, outros sete de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento, cinco de arresto, 19 de busca e apreensão e 16 bloqueios de contas bancárias.
Além do Banco do Brasil, empresários e correntistas também teriam sido lesados pelo esquema criminoso, conforme as investigações.
Os crimes investigados na ação são peculato, falsificação de documentos públicos e particulares, expedição de duplicatas simuladas, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
As investigações começaram no ano passado, após uma queixa do Banco do Brasil.
Como funcionava o esquema
O esquema contava com a participação direta do ex-gerente do banco, segundo a polícia. O contador abria contas bancárias sem o conhecimento dos donos das empresas e com documentos falsos. Com estes dados, ele repassava para o gerente geral que, por sua vez, realizava os empréstimos financeiros e as antecipações de títulos.
Ainda segundo a Polícia Civil, o ex-gerente chegou a alterar o cadastro de empresários no sistema do banco, sem que os mesmos soubessem, para que as transferências bancárias fossem realizadas. Estes recursos eram transferidos, posteriormente, para contas de empresas envolvidas com a quadrilha.

Fonte: G1

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