Grupo ingressa com ação para anular eleição do Sindpol

Candidatos derrotados na eleição para presidência do Sindicato dos Policiais Civil de Alagoas (Sindpol) entraram com uma ação na Justiça ( Processo nº 0733590-97.2017.8.02.0001) pedindo a anulação da eleição, ocorrida em agosto de 2017, por identificar irregularidades no processo de escolha dos novos representantes da categoria.

Na ação protocolada no dia 29 de dezembro presidente e vice da Chapa 2, Hebert Henrique de Oliveira Melanias e Maurício Antonio Moreira Torres, respectivamente, alegam que 85 votantes não estavam aptos a participar do pleito, já que não se enquadravam nos quesitos estabelecidos pelo Estatuto do sindicato.

De acordo com Melanias, o estatuto da categoria é claro quando estabelece critérios para quem deseja votar ou ser votado. “Essa pessoa deve estar inscrita há mais de quatro meses no quadro sindical, sem deixar de observar a necessidade de estar quite com a mensalidade até 30 dias antes das eleições”, o que não aconteceu nos 85 casos citados.

A constatação só foi possível  quando a chapa 2 confrontou as informações da Secretaria de Planejamento, que é responsável pelos descontos em folha de pagamento, com a listagem de membros do sindicato. Questionado sobre a demora para ingressar com a ação, Melanias explicou que teve dificuldade em acessar os dados. “A lista que nós solicitamos só foi entregue um mês depois para evitar que a gente tivesse questionado antes, porque no dia primeiro de setembro houve a homologação junto ao MTE e ao cartório para assumir a diretoria”, acusado o candidato derrotado na eleição.

Os autores da ação estão solicitando que além da  anulação da eleição, seja nomeado um interventor a ser designado pela Justiça. “Eu acredito que deverá ser deferido em virtude das provas robustas de que dispomos”, disse Melanias.

Nesta tarde o Sindpol enviou nota à imprensa enfatizando a surpresa com a atitude dos autores da ação, que classificou como “atitude desesperadora”. O presidente do sindicato, Ricardo Nazário, ressaltou que o fato vai repercutir negativamente no Estado. “É lamentável essa atitude por parte da chapa derrotada de não aceitar o reconhecimento da categoria dos policiais civis que elegeu a atual gestão. Isso vai repercutir muito mal para a entidade que possui um nome reconhecido no Estado e em todo o país”, destaca Nazário.

“O presidente do Sindpol afirma que no pleito eleitoral houve total lisura e que essa atitude de querer anular a decisão da categoria é uma infantilidade do grupo de oposição que não quer aceitar o reconhecimento das ações e conquistas da atual diretoria, como também falar a verdade perante o descaso do Governo do Estado e da Delegacia Geral”, diz a nota.

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