Preso último integrante de organização criminosa interceptada no Interior

associação criminosa que aterrorizava área rural da Zona da Mata

Reprodução / WhatsappOperação em Murici e Branquinha

Operação em Murici e Branquinha

Foi preso nesta quinta-feira (12), o último integrante da organização criminosa interceptada na última terça-feira (10), nos municípios de Branquinha e Murici. Na ocasião seis pessoas foram presas e nove armas apreendidas, que teriam envolvimento em assaltos e arrastões em propriedades privadas na região.

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O suspeito, identificado como  Paulo Dorgival Salvino da Silva, conhecido por “Bimba”, conseguiu fugir ao cerco policial, mas acabou sendo capturado ontem. Detalhes de como se deu sua prisão não foram divulgados.

Os primeiros integrantes presos – que não tiveram identidades divulgadas antes – foram identificados como João Grigório Salvino da Silva, José Gregório Salvino da Silva (Zeca), Edson Grigório Salvino da Silva (Dé), José Paulo de Lima Filho (Juca), Cícero da Silva Filho e Antônio de Oliveira (Pezão). Eles seriam todos membros da mesma família (quatro irmãos, dois tios e um cunhado).

Cícero é foragido do sistema prisional alagoano, de onde fugiu antes do término do cumprimento da pena que lhe foi imposta pelo crime de homicídio e João e “Bimba” também serão indiciados por um homicídio praticado em coautoria há cerca de oito meses na zona rural de Branquinha.

Ainda na terça-feira foram recuperados veículos, celulares e outros diversos aparelhos eletrônicos subtraídos pelos criminosos em suas ações.

Modo de Agir

Os infratores teriam afirmado que antes de agir faziam levantamentos prévios, analisando datas de pagamento de funcionários e eventuais armas que poderiam ser roubadas de seus alvos, e estudavam rotas e meios de fuga, (que a depender do local seria feita com carros, motos ou cavalos).

Ao grupo são atribuídos mais de cinquenta roubos praticados na zona rural de Murici, Branquinha, União dos Palmares, Cajueiro, Novo Lino e outras cidades da região, atacando principalmente fazendas e fazendo vítimas reféns enquanto arrombavam cofres das propriedades e subtraíam seus pertences. Eles teriam confessado também a autoria de alguns assaltos a postos de gasolina, escolas e bases de empresas de vigilância.

Os presos foram levados para o Centro Integrado de Segurança Pública de Murici, onde ficarão à disposição do Poder Judiciário. A Polícia Civil orienta que as vítimas do grupo compareçam à unidade policial para reaver os pertences roubados recuperados.

A operação foi comandada pelo delegado titular do 116º DP, em Murici, Cayo Rodrigues, com apoio da delegacia regional de Branquinha e apoio operacional de equipes do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre), Asfixia e Gerência de Polícia Judiciária da Região 2 (GPJ2).

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