Mirella Granconato foi absolvida pelo júri na última quarta-feira (11)
Dois desembargadores que integram a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas votaram pela anulação do júri que absolveu Mirella Granconato do crime de homicídio contra a estudante universitária Giovanna Tenório. O julgamento ocorreu em outubro de 2017 e o corpo de jurados absolveu a empresária que, no entanto, foi condenada pelo crime de ocultação de cadáver, além de ser obrigada a pagar R$ 20 mil à família da vítima e prestar serviços comunitários. Ainda no dia do julgamento, o MP já havia afirmado que iria recursar da decisão do conselho de sentença.
O julgamento da apelação referente ao júri foi iniciado na sessão desta quarta (2) na Câmara Criminal com a presença do procurador de Justiça Antonio Arecippo, representante do Ministério Público Estadual, e do advogado Raimundo Palmeira, representando a defesa da Granconato.
Relembre o julgamento
Mirella é absolvida de assassinato e condenada por ocultação de cadáver
O julgamento foi suspenso após pedido de vista do desembargador José Carlos Malta Marques, que prometeu levar de volta o julgamento já na próxima sessão, no dia 9 de maio. O juiz convocado Maurílio Ferraz, relator, votou para dar provimento à apelação, de forma a anular absolvição pelo crime de homicídio e manter a condenação pela ocultação de cadáver. O desembargador Sebastião Costa Filho adiantou o voto, acompanhando o relator.
Mirella Granconato é acusado de contratar os executores que mataram a jovem Giovanna Tenório. A universitária foi sequestrada, assinada e teve o corpo desovado após ser acusada de manter um relacionamento com o então marido de Mirella, Tony Bandeira.
