Suspeita de matar italiano se passou por vítima para pedir dinheiro a irmão, diz PC

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Antonio Cicchelli, irmão da vítima (à direita)

Antonio Cicchelli, irmão do italiano Carlo Cicchelli, encontrado morto no último dia 5 de novembro, no bairro de Ponta Grossa, veio até Maceió para prestar depoimento à delegada Rosimeire Vieira, na manhã desta sexta-feira (23), na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).

De acordo com a delegada responsável pela investigação do caso, o depoimento de Antonio foi importante para compreensão da relação entre Carlo e Cléa Fernanda Máximo da Silva, suspeita de ter cometido assassinato e guardar o corpo do italiano em sua residência por aproximadamente 40 dias.

“O irmão da vítima foi ouvido hoje pela manhã e a importância de seu depoimento foi para esclarecer o convívio da vítima com a acusada. Ele nos confessou que fez algumas transferências de dinheiro. Mas depois foi descoberto que era Cléa que pedia esse dinheiro se passando pelo Carlo”, afirmou a delegada.

Apesar de ter pedido dinheiro ao irmão da vítima, Rosimeire Vieira descartou a hipótese do crime ter sido um latrocínio, pois as quantias foram depositadas somente após a ocorrência do homicídio e que a acusada se passava por Carlo.

A delegada revelou ainda que o casamento da vítima com a acusada já durava cerca de 4 anos e meio e que a suspeita possuía um comportamento agressivo. Rosimeire afirmou ainda que Cléa agiu sozinha no crime e também ao esconder o corpo.

“Eles estavam juntos há cerca de quatro anos na Itália e há seis meses no Brasil. Em tese, ela agiu sozinha. Não há nenhum indício de participação de outro indivíduo no crime. O corpo da vítima estava na residência e ninguém sentiu o odor, porque estava em uma área externa da casa. Nós devemos concluir o caso nos próximos dias e o corpo deve ser liberado ainda hoje. O laudo que aguardamos do IML irá esclarecer o que aconteceu, mas a acusada afirmou que usou uma pedra e uma faca”, concluiu.

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