Central de Flagrantes, no Farol
Um procedimento de investigação foi aberto para investigar um caso de violência e agressão envolvendo dois servidores concursados na Superintendência Municipal de Energia e Iluminação Pública (Sima) em Maceió. Uma servidora afirma ter sido agredida com socos no rosto e foi ameaçada de morte por um colega de trabalho nessa quinta-feira, 28.
Os envolvidos são dois servidores municipais e, ao Alagoas 24 horas, a assessoria da Sima destacou que está apurando os fatos para instaurar um procedimento administrativo. O caso foi registrado na Central de Flagrante e a vítima também esteve no Instituto Médico Legal, onde realizou o exame de corpo de delito.
A vítima de 41 anos, que terá a sua identidade preservada, destacou à reportagem que está com o rosto inchado e com hematomas. Segundo ela, a agressão teria ocorrido quando estava retornando do almoço na companhia de outra colega e foi abordada pelo agressor. Na ocasião, o acusado proferiu palavras de baixo calão, agredindo verbalmente sua mãe e questionando sobre os posicionamentos que foram levados ao setor de Recursos Humanos da superintendência.
“Ele já foi me chamando de vagabunda, vadia, xingando minha mãe. Eu a todo momento o questionei sobre o ocorrido, mas ele muito alterado veio para cima de mim dando murro no meu rosto. Ainda fui atingida por três socos e a minha sorte foi outros servidores interviram e o seguraram”, disse a vítima.
Ainda de acordo com a vítima, ela conseguiu fugir e se esconder em uma sala e o agressor teria ido até a cozinha e apanhado uma faca e a ameaçado de morte. “Ligamos para a polícia. Mas, para fugir do flagrante, ele fingiu que estava passando mal e foi levado para a UPA, quando a Polícia Militar chegou ele já não estava mais no local”, destacou.
A vítima foi orientada pela guarnição a comparecer na Central de Flagrantes e registrar a agressão e ir ao IML. Segundo ela, ainda nesta manhã estará se dirigindo à Delegacia da Mulher, onde será recebida pela delegada e “comparecerei na empresa para ver como ficará a minha situação, pois não vou trabalhar ameaçada”.
O Alagoas 24 horas tenta entrar em contato com o acusado, mas ainda não obteve êxito.
