PF deflagra operação contra desvios e corrupção de agentes de saúde do Estado; assista vídeos!

Ascom PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (11) a Operação Florence Dama da Lâmpada, que teve como objetivo coibir desvios de recursos e corrupção de agentes públicos na prestação de serviços de Órtese, Prótese e Materiais Especiais (OPME), em Alagoas.

Ao todo, foram expedidos nove mandados de prisão preventiva, sete de prisão temporária e 32 de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Arapiraca, na região Agreste de Alagoas.

As investigações, que foram iniciadas em maio, apontaram que valores destinados à determinada entidade sem fins lucrativos, ultrapassam os R$ 30 milhões nos últimos três anos. Foi constatada a monopolização dos serviços de OPME em Maceió/AL e Agreste alagoano, celebração de Termo de Colaboração injustificadamente direcionada para entidade comandada por servidor público estadual, pagamentos sem comprovação dos correspondentes serviços prestados, confusão patrimonial entre a entidade sem fins lucrativos e seus dirigentes, transferências injustificadas de recursos financeiros a servidores responsáveis pela avaliação e monitoramento dos serviços prestados constantes do Termo de Colaboração.

Pesquisas realizadas pela CGU demonstraram que os valores repassados à entidade investigada correspondem a mais de 1/3 do montante de recursos do Sistema Único de Saúde – SUS, aplicados no Estado de Alagoas, no exercício de 2018 em procedimentos de OPME – Órteses, próteses e materiais especiais.

A ação, que visa desarticular organização criminosa que atua em serviços de OPME – órtese, prótese e materiais especiais no Estado de Alagoas, apura o cometimento dos crimes de Fraude à Licitação, Corrupção Ativa e Passiva, Peculato, Constituição de Organização Criminosa, Falsidade Ideológica, Prevaricação, Advocacia Administrativa e Lavagem de Dinheiro. As penas, somadas, variam de 18 a 45 anos de detenção ou reclusão, conforme o caso.

A Operação conta com a participação de seis servidores da CGU, além de 100 policiais federais de seis Estados.

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