Antes da Supercopa, Jorge Jesus pôs Athletico ao lado de Liverpool e River

Marcelo Cortes / CR Flamengo

“Junto ao Liverpool e ao River, o Athletico foi a equipe que mais dificuldade nos criou”: foi assim que Jorge Jesus, técnico do Flamengo, avaliou o tamanho do desafio que terá neste domingo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, na Supercopa do Brasil. No comando do Rubro-Negro desde junho, o Mister tem motivos para lembrar do adversário com “pouca simpatia”. Sua estreia foi na Arena da Baixada, em mata-mata pela Copa do Brasil, o qual o Furacão levou a melhor. Na sequência o time comandado por Tiago Nunes conquistou o título.

Contudo, daqueles dois jogos disputados em julho (1 a 1 em Curitiba e 1 a 1 no Rio de Janeiro, com o Athletico avançando na disputa por pênaltis), muita coisa mudou no Furacão. Começando pelo técnico: Tiago Nunes deixou o clube para acertar com o Corinthians. Dorival Júnior assumiu a equipe nesta temporada e, por ora, pouco pôde ser observado do time principal, que só fez um jogo oficial.

As saídas são significativas, por outro lado. O Athletico “perdeu” o lateral Madson, o meia Bruno Guimarães e o atacante Marco Ruben, além do zagueiro Léo Pereira – vendido ao próprio Flamengo. Todos eram titulares da equipe no ano passado.

Neste cenário, Jorge Jesus e sua comissão técnica tem pouco material do adversário à disposição para estudar os pontos fortes e fracos. A forma do Flamengo se portar em campo, por sua vez, não será alterada por isso, com a equipe procurando o protagonismo no Mané Garrincha.

Diferente de Athletico, campeão da Copa do Brasil, o Flamengo, por meio dos esforços de sua diretoria, manteve a base do time campeão brasileiro. A única saída, entre os titulares, foi a de Pablo Marí, zagueiro negociado com o Arsenal.

Em seu lugar, neste domingo, Gustavo Henrique atuará ao lado de Rodrigo Caio. O resto da Flamengo do Mister Jorge Jesus deve ser a mesma de 2019, com Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson e Everton Ribeiro; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa.

Com a Palavra – Daniel Piva, repórter da Rádio Transamérica Curitiba

“O time principal do Athletico teve poucos amostras em 2020, o que dificulta uma análise sobre o time. Foi uma partida oficial (o empate por 1 a 1 no clássico contra o Paraná Clube, pelo Estadual, na Arena da Baixada), duas partidas amistosas na Argentina (2×2 com o Racing e derrota por 3×1 para o Boca, em duelos que aceitavam até oito substituições) e um jogo-treino com portões fechados contra o time aspirante do Grêmio (o Furacão venceu por 2×0).

Diante deste cenário, já é possível observar algumas mudanças no time do técnico Dorival Júnior em relação à equipe de 2019. No jeito de jogar, a diferença mais significativa é no comportamento dos laterais, que fazem a diagonal e vão para o meio de campo, ajudando na construção. Enquanto isso, os extremos ficam bem abertos, o que gera a amplitude pelas laterais para o time. Em relação a peças, nomes importantes deixaram o Furacão (o lateral Madson, o zagueiro Léo Pereira, o meio-campista Bruno Guimarães e o centroavante Marco Ruben). A principal atração é a permanência do atacante Rony, que ficou próximo de sair devido a propostas do Corinthians e do Palmeiras. Ele deve ser titular e formar o sistema ofensivo ao lado de Nikão e de Guilherme Bissoli.”

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