Caso Wanderson: delegada de homicídios colhe depoimento de testemunhas

Enquanto a oitiva ocorria na sede da DHPP, um grupo formado por familiares e amigos do rapaz realizava um protesto pacífico pedindo justiça

 

Arquivo

Wanderson Sabino de Oliveira, 26 anos

A delegada de Homicídios, Simone Marques, colheu hoje o depoimento de familiares de Wanderson Sabino de Oliveira, 26 anos, que morreu durante uma abordagem policial, na última quarta-feira (12), no bairro do Tabuleiro do Martins. Além do pai e da esposa da vítima, a delegada ouviu também a principal testemunha do fato, o adolescente que estava na garupa da moto de Wanderson.

Enquanto a oitiva ocorria na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), um grupo formado por familiares e amigos do rapaz realizava um protesto pacífico, com faixas e cartazes pedindo justiça. O que eles querem é provar que Wanderson foi vítima de execução e que os policiais envolvidos no caso sejam afastados de suas funções e paguem pelo crime.

O padrinho da vítima, policial civil Carlos Jorge, disse – em entrevista à TV Ponta Verde – que a família está tentando conseguir imagens de câmeras de videomonitoramento existentes no local onde ocorreu o fato e conta com o testemunho de pessoas que presenciaram a abordagem. Ele também garante que todos foram unânimes ao afirmar que o rapaz foi atingido por um único disparo no rosto, no entanto, chegou ao HGE com mais um ferimento a bala no abdômen, para descaracterizar a execução.

Além disso, na ocorrência os policiais relataram que Wanderson estava sozinho e armado e que atirou contra a guarnição. Todavia, o primo da vítima estava na garupa da moto e teve o capacete levado pelos policiais. Eles também teriam levado a carteira e o celular da vítima, este encontrado dias depois no bairro da Chã da Jaqueira. “Não sei como o Estado de Alagoas continua aceitando esse tipo de coisa”, questionou Carlo Jorge.

A família acredita que não foi feita perícia no local, já que o rapaz para o HGE depois de baleado e contam com o laudo do IML para ajudar na elucidação do crime.

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