Incêndio criminoso destrói mercearia e residência em Rio Largo

Um tio do proprietário estava dormindo na residência e foi surpreendido pela presença de dois elementos tentando invadir o imóvel

Um comerciante perdeu tudo no incêndio de sua residência, onde também funcionava uma mercearia, no conjunto Antônio Lins, na cidade de Rio Largo. José Carlos da Silva Santos tinha viajado com a família para aproveitar o Carnaval quando foi avisado, ainda na madrugada desta terça-feira, que seu imóvel havia sido consumido pelo fogo.

De acordo com informações da assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros, um tio do proprietário, que também é vizinho do imóvel, estava dormindo na residência, que havia sido arrombada na madrugada deste domingo (23). Ele informou que era quase quatro horas da manhã quando foi surpreendido pela presença de dois elementos tentando invadir o imóvel. “Um deles estava com material parecido com uma estopa de pano e que o indivíduo ateou fogo neste objeto, quebrou o vidro da janela e ateou fogo no colchão do quarto, enquanto o outro indivíduo fez o mesmo no quarto da frente, onde funcionava a mercearia”, relatou a assessoria.

E continua: “O fogo se alastrou rapidamente. A vítima relatou que conseguiu quebrar a parte de baixo da porta da cozinha e sair da edificação. Ao sair, tentou debelar as chamas ao passo que pedia ajuda aos vizinhos”.

Três equipes do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local, no entanto, o incêndio havia consumido o imóvel todo. A assessoria disse ainda que a testemunha do incêndio criminoso apresentava um hematoma na região do tórax, possivelmente causado pelo esforço em sair do imóvel em chamas.

Prejuízos

Ainda sem conseguir acreditar no fato, José Carlos disse que estima um prejuízo de 12 mil em mercadorias e equipamentos da mercearia, como freezer, sem contar tudo o que perdeu da sua residência, onde morava com a esposa e filhos. “Estou sem chão e não me restou mais nada, só a roupa que estamos vestindo”, relata.

Até o momento a vítima não conseguiu chamar a perícia do Corpo de Bombeiros porque não conseguiu registrar Boletim de Ocorrência. Nem a delegacia da cidade, nem a Central de Flagrantes registraram o caso.

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