Depois de o presidente decidir tirar a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) da vice-liderança do governo no Congresso, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, procurou deputados e senadores que ocupam os postos no Legislativo para dizer que não há caça às bruxas e que destituição de Bia foi um episódio pontual e que não haverá demissões em massa.
Segundo relatos feitos à CNN, a queda da deputada foi resultado não só por sua atuação na votação do novo Fundeb na Câmara -quando ela votou contra as mudanças propostas pelo próprio governo-, mas pelo “conjunto da obra”.
De acordo com auxiliares, o presidente Jair Bolsonaro se sentiu traído pela parlamentar –uma vez que ela havia participado de reuniões sobre a articulação política do governo para que o texto também agradasse o Palácio do Planalto, mas na hora do voto em plenário, acabou indo contra o interesse do governo.