Onyx é escolhido por Bolsonaro para Secretaria-Geral e voltará ao Planalto

Jornal do Brasil

Onyx Lorenzoni

Onyx Lorenzoni mudará novamente de cargo no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Depois de quase um ano como ministro da Cidadania, o deputado licenciado será deslocado de volta para uma pasta no Palácio do Planalto.

Em entrevista ao Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, Bolsonaro anunciou a escolha de Onyx Lorenzoni para a Secretaria-Geral da Presidência. A pasta estava sob o comando de Jorge Oliveira, que pediu exoneração para tomar posse como ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

“Tem um ministério vago, que é o da Secretaria-Geral, que a previsão é trazer o Onyx Lorenzoni e colocar outra pessoa lá. É isso que está previsto no momento”, disse o presidente. Questionado se Lorenzoni voltaria para a Casa Civil, Bolsonaro reiterou: “Vai para a Secretaria-Geral, a Casa Civil está muito bem, excelente, com o Braga Netto”.

No novo posto, Onyx Lorenzoni vai reeditar a parceria com José Vicente Santini, que era seu número 2 quando comandou a Casa Civil, entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2020. Santini foi exonerado do Planalto após utlizar, sem autorização, um avião da FAB para viajar à Suíça e à Índia.

O profissional ficou um período como assessor especial do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e agora retorna ao Palácio do Planalto junto com Onyx Lorenzoni. No Diário Oficial da União desta segunda-feira (8), Santini foi nomeado para ser secretário-executivo da Secretaria-Geral, o número 2 da pasta a ser comandada por Lorenzoni.

Auxílio emergencial

O ponto alto da passagem de Onyx Lorenzoni pelo Ministério da Cidadania foi a implementação do auxílio emergencial, operacionalizado pela Caixa Econômica Federal.

Inicialmente, o governo propôs um benefício de R$ 200, que acabou sendo de R$ 600 nos primeiros meses, em acerto com o Congresso.

Segundo fontes da equipe econômica ouvidas pelo colunista da CNN Igor Gadelha, uma das ideias é que o auxílio emergencial passe a se chamar “Bônus de Inclusão Produtiva”, já apelidado nos bastidores de “BIP”.

A ideia é reduzir o valor do benefício para R$ 200, montante menor do que os R$ 300 pagos nas últimas três parcelas encerradas em dezembro e do que os R$ 600 pagos no começo da pandemia.

Fonte: CNN Brasil

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