PC indicia cinco militares envolvidos no desaparecimento de Jonas Seixas

Os policiais militares envolvidos na abordagem que resultou no desaparecimento do servente de pedreiro Jonas Seixas foram indiciados pelos crimes de sequestro, tortura, homicídio e ocultação de cadáver. O inquérito foi concluído na quarta-feira, 24, e remetido à Justiça com pedido de prisão preventiva. Os cinco militares, cujos nomes não foram mencionados, estão presos desde o dia 10 deste mês, a partir de mandado de prisão expedido expedido pela 7ª Vara Criminal da Capital.

A comissão de delegados que investiga o caso chegou a conclusão que há indícios suficientes da autoria dos militares nos crimes mencionados. Dentre os elementos a polícia cita a divergência no depoimento dos policiais; as informações obtidas a partir da quebra do sigilo telefônico dos suspeitos; além da análise detalhada do horário da ocorrência. Um exemplo disso é o horário que os policiais disseram ter deixado Jonas no bairro Jacarecica: 15h57. No entanto, a Polícia tem elementos que indicam que os policiais estiveram em uma área de mata, no mesmo bairro, muito tempo após esse horário mencionado. Apesar de não ter encontrado corpo, a polícia acredita que Jonas foi assassinado e teve o corpo ocultado.

O desparecimento de Jonas Seixas ocorreu na manhã do dia 09 de outubro do ano passado, após uma abordagem na comunidade onde ele morava, no Jacintinho. Familiares relataram desde o início que ele foi levado pelos policiais sem qualquer mandado de prisão, tampouco houve flagrante de crime cometido. Desde então os familiares vem peregrinando por informações acerca do seu paradeiro.

Delegacia Geral cria comissão de delegados para investigar desaparecimento após abordagem

 

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