Projeto Ballet a Serviço da Educação: parceria entre a bailarina Maria Emília Clark e a Diteal retoma aulas presenciais

Diteal

Existem diversas formas de definir o ballet: estilo de dança, arte, forma de expressão, poesia em movimento… mas se você perguntar para um amante da dança, com certeza, eles irão além e virão frases como: “O amor pode ser encontrado em diversas formas e uma delas é o ballet”. Agora, e quando unimos toda a beleza e amor expressos na dança com a educação? É uma união perfeita.

Pois bem, com doses de amor, saudade e, agora, alegria que o Projeto Ballet a Serviço da Educação, parceria entre a bailarina, coreógrafa, diretora e professora Maria Emília Clark e a Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (Diteal), retoma as aulas presenciais após um ano e cinco meses paralisadas, devido à pandemia. São 30 alunas e, para garantir ainda mais a segurança e rigidez nos protocolos, a turma foi dividida em duas e em horários diferentes para evitar aglomeração.

“É uma grande emoção poder receber as nossas alunas do projeto Ballet a Serviço da Educação, em seu 6° ano, por meio de uma parceria exitosa com a bailarina, diretora, coreógrafa e professora, Maria Emília Clark. Ficamos com as aulas presenciais suspensas, devido à pandemia, e retornamos com todos os cuidados necessários na esperança de que possamos estrear um lindo espetáculo em novembro, no aniversário do Teatro Deodoro, mostrando o resultado das aulas”, pontuou a diretora-presidente da Diteal, Sheila Maluf.

Como as aulas ficaram por todo esse tempo suspensas, devido à pandemia, não foi aberta nova turma este ano. O projeto oferece aulas gratuitas para os alunos da rede pública de ensino. A culminância ocorre no aniversário do Teatro Deodoro, quando iremos ver o resultado artístico desta importante ação no palco centenário. Isso porque o resultado social e educativo é observado no dia-a-dia com a evolução das alunas, já que arte, cultura e educação são grandes aliadas, essenciais na formação dos seres humanos.

A parceria começou em 2015 e conta com cinco espetáculos de culminância. As alunas continuaram tendo encontros online, mas, segundo elas, nada supera o calor das aulas presenciais, do contato com a sala de dança e todas as suas particularidades.

“Eu fui super bem recebida aqui, só que não aprendi muita coisa, porque foram apenas duas aulas. Eu gosto muito de ballet e essa é minha oportunidade de dançar e me expressar”, conta Yzabelle Vitória, de 14 anos.

“O importante não é o fim nem é o início, é a travessia. Vivemos um período de pandemia, mas com todas as precauções. O mais interessante desse momento é o retorno emocionante e convidativo, feito com a parceria da Diteal, que já dura seis anos. Essa retomada nos promove um certo alívio, conforto para a gente romper com esse sentimento de saudade. Vale frisar que todas as alunas ficaram fazendo aulas online durante esse período e agora o presencial nos traz um certo equilíbrio e bem estar do fazer”, contou a professora Maria Emilia Clark.

A professora explicou ainda que a técnica clássica acadêmica do ballet precisa de contato, da correção, situações importantes e necessárias na vida e na formação de um bailarino clássico em projetos coreográficos diversos como esse.

“É uma grande a satisfação a retomada presencial da parceria voluntária com a bailarina Emília Clark, pautada no conhecimento e na prática do Ballet Clássico, que permite trabalhar coreografias diversas a serviço da educação. Uma ação formativa que atende à crianças e adolescentes matriculadas na rede pública de ensino e que abraçamos como um dos carros chefes da Diteal. Que sigamos com nossa missão e, que através da mesma, possamos contribuir com a qualidade de vida dos participantes e familiares, consequentemente, da sociedade da qual fazemos parte”, observa o gerente artístico e cultural da Diteal, Alexandre Holanda.

A professora conta que, nesse retorno, as primeiras impressões foram de solidariedade, o entendimento de que é preciso continuar, seguir e não olhar para trás, mas não só isso. “Foram olhares inquietantes, emocionados, de satisfação, vontade desse respirar e dessa formação ampla que transpõe a técnica clássica acadêmica e chega a uma desenvolvimento universal do bailarino. Foram sentimentos profundos, mas de muito consciência por conta desse momento”, destaca Clark.

A retomada do projeto era muito esperada pelos alunos, realizadores e pelos pais. “O retorno do ballet foi muito importante, principalmente, para mim, porque a dança não ajuda só no físico, na saúde, mas também psicologicamente, e, com a pandemia, a gente viu o quanto faz falta na nossa vida, não só para mim, mas para minha mãe que gosta muito. Também é muito importante para as meninas que não possuem condições de pagar e temos aqui aulas de ótima qualidade com a professora Emília. Foi muito bom, eu estava sentindo falta, e esse retorno hoje foi excelente”, comemora Débora dos Santos de, 17 anos.

Agora, Maria Emília Clark já pensa na criação do espetáculo de culminância do projeto. “As medidas sanitárias estão sendo tomadas de forma rígida, mas agregando afeto, amor, técnica, e um projeto coreográfico virá para o espetáculo de aniversário dos 111 anos do Teatro Deodoro”, finaliza a professora.

Fonte: Diteal

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