Modelo alagoana resgatada das ruas dá primeira entrevista e diz acreditar em recomeço

Eloisa Fontes: brasileira que desfilou para Dolce & Gabbana vive na pobreza em Alagoas

Arquivo Pessoal

A modelo Eloisa Fontes com a mãe, Luciene, e o irmão, Samoel

A modelo brasileira Eloisa Fontes participou de desfiles e de campanhas na Europa para grifes como Dolce & Gabbana e Giorgio Armani. Atualmente, segundo reportagem do jornal Extra, ela vive em condições precárias na casa de sua família, no interior de Alagoas.

Em 6 de outubro de 2020, Eloisa foi encontrada por guardas municipais, desnorteada, na favela do Cantagalo, em Ipanema, na zona sul do Rio. Dali, ela acabou sendo internada no Instituto Municipal Philippe Pinel, especializado no atendimento em saúde mental.

Com histórico de dependência química, ela foi transferida para uma clínica em Alagoas, antes de voltar ao convívio com sua família.

“Hoje é meu aniversário e completo 28 anos (nesta terça, 21/9). O que eu quero para minha vida é um futuro brilhante. Porque nasci de novo. E sinto que minha vida acabou de começar”, disse a modelo ao Extra, na primeira entrevista concedida desde o episódio da internação no ano passado no Rio.

Eloisa mora com sua mãe, Luciene, num sítio na cidade de Piranhas, em Alagoas. A modelo, que se acostumou a ganhar em euros e estampou capas das edições europeias de revistas como “Elle”, “Grazia” e “Glamour”, enfrenta agora uma realidade financeira difícil.

De acordo com a reportagem, a renda da família é insuficiente para pagar os remédios ou mesmo as contas mais básicas da casa. Ela e a mãe também recebem ajuda de seu irmão mais novo, Samoel Fontes, que mora a 50 minutos do sítio.

“Estou desempregado há quatro anos e não tenho condições de dar mais assistência. Decidi abrir uma vaquinha para tentar comprar nem que seja um veículo qualquer e fazer esse trajeto que faço todo dia a pé, e juntar outro dinheiro para ajudar no sustento dela”, contou ele ao jornal.

Eloisa contou que não usa drogas há quase um ano e mencionou o tempo que passou em uma clínica para dependente químicos em Maceió.

“Depois de sete meses conhecendo pessoas que perderam tudo na vida por causa das drogas, sei que vou viver em recuperação. Sei que não posso (se drogar) e sou dodói”, admite a modelo. “Estou me sentindo em paz. Na minha internação, aprendi a ter paciência e ser paciente. Sei que a oportunidade vai chegar”.

Fonte: Metropoles

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