Ator da série ‘Riverdale’ assassinou mãe e tinha planos para matar primeiro-ministro

Ryan Grantham também atuou na série 'Supernatural' e no primeiro filme da franquia 'Diário de um Banana'

O ator Ryan Grantham em cena da série Riverdale (Foto: Reprodução)

O ator Ryan Grantham assassinou a própria mãe e tinha planos para matar o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. As ações do artista de 24 anos foram reveladas pelos promotores de justiça envolvidos em seu julgamento, em curso no Supremo Tribunal da Colúmbia Britânica, na cidade canadense de Courtenay. Segundo o site do canal de TV local CBC News, Grantham assumiu seus crimes e poderá ser condenado à prisão perpétua.

Grantham compôs o elenco da série ‘Riverdale’ – no papel do personagem responsável pelo acidente de carro que tira a vida do pai do protagonista da produção. Ele ainda tem no currículo a série ‘Supernatural’ e o primeiro filme da franquia ‘Diário de um Banana’, lançado em 2010 – as duas produções filmadas com ele ainda criança.

O ator assassinou a mãe, Barbara Waite, no dia 31 de março de 2020, com um tiro na cabeça, com ela de costas, enquanto tocava piano. Os promotores responsáveis pelo caso disseram que, após o crime, ele pegou dinheiro, comprou maconha, fez explosivos coquetel molotov e assistiu TV. Em seguida, ele cobriu o corpo da mãe com um lençol e foi dormir. No dia seguinte, ele colocou velas em torno do corpo da mãe e partiu para assassinar Trudeau.

No carro do ator tinham três armas, munição, 12 coquetéis molotov, material de acampamento e um mapa com instruções para chegar à casa do primeiro-ministro, em Ottawa. No entanto, após algumas horas dirigindo, ele mudou de ideia, cogitando massacres na Ponte Lions Gate de Vancouver e na universidade na qual estudava. Ele acabou desistindo e indo para uma delegacia. No local, ele abordou um policial e revelou: “Eu matei a minha mãe”.

O corpo de Barbara Waite foi achado no dia seguinte ao crime, pela filha dela, Lisa Grantham. A irmã do ator foi ao local após a mãe não responder às suas mensagens e aos seus telefonemas. Ela afirmou ao depor no julgamento do irmão: “Como posso confiar em qualquer pessoal após o meu único irmão executar a minha mãe com ela de costas?”.

Grantham ainda não depôs no julgamento. Os promotores de justiça responsáveis pelo caso disseram que, ao assumir seus crimes, ele afirmou que se sentia “desesperançado” e tinha “desejo de cometer violência” nos meses que antecederam suas ações. Ele também tinha impulsos suicidas, com rompantes de ódio e crises de ansiedade.

Fonte: Monet

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