Perícia marca nova data para reprodução simulada da morte de adolescente em Arapiraca

Reprodução

Danilo Fernando da Silva

Após ter sido suspensa devido a fortes chuvas, a reprodução simulada sobre a morte do adolescente Danilo Fernando da Silva, 17, que faleceu após ser baleado durante uma abordagem policial ocorrida em novembro de 2021, em Arapiraca, está prevista para acontecer às 13h30 do próximo dia 14 de fevereiro.

Segundo a Polícia Científica de Alagoas (Poal), durante a simulação, os peritos criminais irão esclarecer fatos e tirar dúvidas do inquérito policial que apura a morte do adolescente de 17 anos, ocorrida em novembro de 2021. Seis peritos criminais, entre eles, o chefe especial do IC Wellington Melo, participarão da reprodução.

Os trabalhos deverão iniciar no posto Espírito Santo, às margens da da rodovia AL-115 em Arapiraca. Na sequência, serão percorridos aproximadamente 2,3 quilômetros até a a estrada vicinal no Povoado Barreiras, nas proximidades da chácara Forró das Velhas, onde Danilo Fernando foi atingido por disparos de arma de fogo efetuados por uma guarnição da PM.

Na reprodução os peritos irão utilizar vários equipamentos de última geração, entre eles, um drone para reconstruir a dinâmica do evento que culminou no óbito do adolescente. Na oportunidade, também será utilizada uma nova aquisição da Polícia Científica que será anunciada amanhã pelo Governo do Estado.

A reprodução do caso Danilo Fernando seria realizada no último dia 31 de janeiro, mas devido as condições climáticas, que não reproduziriam as condições do dia em que o fato aconteceu, a equipe técnica, prudencialmente decidiu suspender o exame. Além do IC, participaram da missão, equipes da Delegacia de Homicídios e da Regional de Arapiraca, como também policiais militares do 3º Batalhão e integrantes da SMTT do município.

Entenda o caso

No dia 25 de novembro de 2021, Danilo Fernando da Silva, de 17 anos, foi morto a tiros durante uma abordagem policial em Arapiraca, no Agreste alagoano. A ação envolveu quatro policiais lotados no 3º Batalhão de Policiamento Militar (3º BPM).

A investigação do caso Danilo corre em segredo de justiça, mas informações do Ministério Público dão conta que todos os PMs envolvidos na ação foram denunciados à justiça, sendo um pelo crime de lesão corporal seguido de morte e os outros três pelo crime de fraude processual.

Ainda segundo os levantamentos, os PMs faziam patrulha nas proximidades da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), quando viram o jovem conduzindo uma motocicleta. Danilo supostamente tentou escapar da abordagem policial e, então, foi baleado e morto.

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