Bloco Nêga Fulô homenageia 130 anos de Jorge de Lima no carnaval 2023

Promovendo o encontro da folia com a poesia de Jorge de Lima e a dança de Eliana Cavalcanti. Bloco Nêga Fulô desfila neste domingo (14), às 14 horas, na Orla de Maceió.

Assessoria

O Bloco da Nêga Fulô está de volta ao carnaval de Maceió promovendo o encontro da folia com a poesia de Jorge de Lima e a dança de Eliana Cavalcanti, dois grandes alagoanos homenageados desta edição. Com o tema “Viva Jorge de Lima – 130 anos de Poesia! ”, Nêga Fulô ganha as ruas neste domingo de Carnaval (19), às 14 horas, saindo da Praça 7 Coqueiros com chegada do Marco do Corais. E quem comanda a folia é a Orquestra Wandemberguer Frevo.

Uma das novidades desse ano é a criação do hino “Eô Eô Eô está chegando na avenida o bloco da Nega Fulô”, com letra e enredo do rio-larguense Alfonso Dacal, fazendo menção ao escritor e poeta alagoano Jorge de Lima, bem como, a Carlito Lima e sua iniciativa de retomar o carnaval em dias de carnaval. O bloco também estreia nova identidade visual com desenho da logo assinado pelo artista plástico Salles Tenório. No repertório, muito frevo, machinhas, e samba-canção que vão fazer a alegria dos maceioenses e turistas que estiverem na cidade.
Idealizado pelo produtor cultural, carnavalesco, compositor e escritor Carlito Lima, o Bloco que teve seu nome inspirado na poesia “Essa Negra Fulô” de Jorge de Lima, surgiu em 2016, com a finalidade única do divertimento durante o carnaval, tentando retomar a tradição do carnaval de rua em Maceió. Desde sua criação, o Bloco é aberto a todos. Não há trio elétrico ou carro de som. “Queremos apenas o retorno do carnaval de rua, é preciso cantar, alegrar a cidade. Não podemos deixar que nos roubem também a alegria, são apenas quatro dias de ilusão, depois tudo volta ao normal porque é carnaval”, diz Carlito.
“Maceió sempre teve tradição de carnaval de rua desde os anos 1930/1940 com as festas tradicionais. De alguns anos para cá, estão querendo acabar essa tradição, a maior manifestação cultural popular do povo brasileiro, a alegria fugaz que se chama carnaval. Nos dias de carnaval, blocos não desfilam mais com seus estandartes no ar. E no entanto é preciso cantar, é preciso cantar e alegrar a cidade, ” explica.
Ainda de acordo com Carlito, é o retorno da animação na cidade nos dias de carnaval, que além de aquecer as ruas, aquecer a economia. “E, que o povo tenha motivo para ficar em Maceió durante o carnaval. Carnaval é alegria, é coisa séria. O comércio local perde com o êxodo dos foliões em busca da folia em outros lugares. ”
O desfile de estreia do Nêga Fulô, arrastou mais de 500 foliões que acompanharam o bloco com uma excelente banda de frevo. No segundo ano, em 2017, o Bloco teve a companhia de mais dois blocos: o “Mamãe eu Quero” e o “Siri Mole”, e a cada ano foi crescendo. Em 2020, a iniciativa ganhou força e o carnaval na Orla da Ponta Verde durante os quatro dias reuniu 34 blocos. Com a pandemia, o carnaval deu uma pausa. Agora, em 2023, com o retorno da folia, Nêga Fulô volta com força e alegria homenageando os 130 anos do poeta Jorge de Lima e a bailarina Eliana Cavalcante, como parte da programação “A Orla é Massa! ”, com desfiles de escolas de samba e blocos durante os dias de carnaval.
Quem quiser, já pode adquirir a camisa ao valor de R$: 20 reais, à venda nos seguintes endereços: Casas Jardim da Pajuçara (R. Jangadeiros Alagoanos, 891); Barraca Pedra Virada (Av. Silvio Carlos Viana, 30 – Ponta Verde). Outras Informações: 82 99981 0199.

Hino do Nega Fulô 3023
Eô Eô Eô está chegando na avenida o Bloco da Nega Fulô.
( BIS)
São cento e trinta anos
De muitas poesias
Do mestre Jorge de Lima
Que escreveu com maestria

O poema Essa Negra Fulô
Que Inspirou Carlito
Criar o Bloco Sim senhor
(BIS)

Eô Eô Eô viva Jorge De Lima e Essa Negra Fulô!
Eô Eô Eô viva o Carlito Lima e o bloco Nega Fulô!
(BIS)

Foi em dois mil e quatorze
Que o carnaval se abrilhantou
Com a chegada apoteótica
Do bloco Nega Fulô

A avenida entrou em festa
Maceió incendiou!
(BIS)

Eô Eô Eô está chegando na avenida o bloco da Nega Fulô
(BIS)

Fonte: Assessoria

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