Após assembleia, professores decidem manter greve considerada ilegal pela Justiça

Sindicato vai recorrer de decisão que determinou multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento

Reprodução / Instagram

Assembleia Sinteal

Os trabalhadores da educação da rede estadual de Alagoas decidiram em assembleia no Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), na manhã desta terça-feira, 29, pela continuidade da greve iniciada na úlitma quinta-feira (24).

Acontece que no mesmo dia, uma decisão do desembargador Orlando Rocha,  considerou a greve ilegal por não ter sido comunicada no tempo exigido por lei, depois de ação foi ajuizada pelo Estado de Alagoas, que pediu o reconhecimento da ilegalidade e abusividade da greve.

A Justiça determinou multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento de retorno imediato às salas de aula.

O Sinteal explicou que seu setor jurídico está atuando para recorrer da decisão e que decidiu antecipar a assembleia de balanço da greve, que estava marcada para o dia 1 de setembro, porque o governo apresentou uma nova proposta à categoria.

“O Governador apresentou uma nova proposta que saiu de 3% para 5,79% em 2023, mas simultaneamente entrou na justiça pedindo ilegalidade da greve e ameaçando cobrar multa não apenas para o sindicato, mas individualmente, que cada educador grevista pagasse R$ 500”, explicou o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro.

Depois da reunião e da decisão tomada, os grevistas votaram por uma agenda de atos até a quarta-feira (06), que começou com uma caminhada até o Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió, na tarde de hoje.

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