Prévias carnavalescas: maioria das praias de Maceió está liberada para banho no fim de semana

Priscylla Régia/Alagoas 24 Horas

Praia de Ponta Verde, em Maceió

Maceió inicia nesta sexta-feira, 02, mais um fim de semana de prévias carnavalescas nos bairros de Pajuçara, Jaraguá e Ponta Verde. Durante os desfiles dos blocos, muitos foliões desejam se frescar com um bom mergulho no mar. No entanto, para isso, a recomendação é que o banhista verifique as condições das águas das praias da capital alagoana para que se evite doenças.

O relatório de balneabilidade, divulgado hoje pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), aponta que a maioria das praias de Maceió está balneável. Das 20 áreas avaliadas, apenas quatro – sendo uma na Praia de Jatiúca, na Avenida Álvaro Otacílio, entre as Avenidas Antônio de Barros e Empresário Carlos da Silva Nogueira, duas na Praia da Avenida, na Avenida Assis Chateaubriand, interseção com à rua Dias Cabral e interseção com à rua Barão de Anadia e a última na Foz do Rio Pratagy/Ponte AL 101 Norte – foram consideradas impróprias para banho.

No entanto, o IMA recomenda que os banhistas evitem utilizar áreas que estejam diretamente sob influência de floração de algas, como a praia do Sobral, mesmo estando própria para banho.

No litoral sul, três trechos devem ser evitados pelos banhistas. Um ponto impróprio está no Rio Niquim, a aproximadamente 300m da Foz, na Barra de São Miguel e dois no Rio São Francisco, em Piaçabuçu, sendo um na Rua Artur de Farias Lôbo, frente ao Terminal Turístico de Artesanato, e outro  AL- 225, Sul/Frente ao restaurante Boca do Rio.

Já no litoral norte, os técnicos do IMA analisaram amostras de 23 áreas. Destas, apenas duas – localizadas na Praia de Maragogi – estão inadequadas para banho.

Maré Vermelha

Apesar da praia de Barra de Santo Antônio ter sido considerada própria para banho, a recomendação do IMA ainda é evitar a recreação e banho de mar em áreas que apresentem colocação e dor diferentes.

Técnicos do laboratório fizeram coletas da água em pontos da praia com o objetivo de identificar se no local havia proliferação das algas, conhecida como Maré Vermelha. Embora não terem sido identificadas as manchas na água que caracterizam as marés vermelhas, os materiais coletados ainda estão em análise. Por conta disto, a recomedação é evitar os locais até a conclusão do laudo e liberação do banho por parte do IMA.

Esta semana, turistas de um resort da região relataram sintomas possivelmente provocados por toxinas que são liberadas pelas algas que compõem essas marés. Desde então, o caso está sendo analisado.

A Maré Vermelha é um fenômeno provocado pelo crescimento excessivo de algas que liberam ou não toxinas. Entre os principais sintomas das pessoas que têm contato com as toxinas estão enjoo, diarreia, irritação e secura nos olhos, além de falta de ar.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos