Após audiência de custódia, Justiça mantém prisão de advogado que tentou estuprar babá dos filhos

A Justiça de Alagoas decidiu, após audiência de custódia ocorrida na tarde desta terça-feira, 20, manter preso o advogado acusado de tentar estuprar e manter em cárcere a babá dos três filhos dele. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva.

O homem, de 63 anos, foi preso na noite dessa segunda-feira (19), por volta das 22h nas imediações de um bar localizado próximo à Avenida Gustavo Paiva, no bairro da Cruz das Almas.

A PM relatou que foi acionada ao local após o vizinho do autor ouvir gritos da vítima dentro da residência pedindo por socorro. Os policias invadiram a casa e resgataram a babá. A mulher, visivelmente abalada, informou que o suspeito tentou estuprá-la. O suspeito se dirigiu ao quarto onde os filhos estavam e se trancou até a PM conseguir entrar no recinto.

A vítima contou que trabalhava como babá na casa do acusado desde o dia 6 deste mês

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Material apreendido na casa do advogado

Em entrevista, a delegada Ana Luiza Nogueira, chefe da Delegacia Especializada de Atendimento da Mulher (Deam), confirmou que uma arma de fogo irregular foi encontrada no endereço – um revólver calibre 38, com três munições deflagradas e duas presas – mas que o advogado negou ser o proprietário dela.  Também foram encontradas seringas e uma ampola de Durateston, esteroide anabolizante, em sua forma sintética.

A ex- esposa do suspeito foi avisada pelos policiais para que fosse buscar as crianças no local. A questão da guarda – que pertencia ao advogado – deverá ser revista pela vara da família, na área cível, explicou a delegada.

A delegada disse também que a Polícia Civil já indiciou o suspeito por tentativa de estupro e por posse irregular de arma de fogo, acessório e munição, e que o suposto autor negou o crime, disse que foi provocado pela funcionária e que já teria tido envolvimento com outras babás anteriormente, o que também deverá ser investigado.

Com a decisão judicial, o homem já deve ter sido recolhido ao sistema prisional. A equipe policial terá dez dias para concluir o inquérito.

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