Sob o comando de Dorival Júnior, a seleção brasileira iniciou uma nova era diante de Inglaterra e Espanha. Uma vitória em Wembley e um empate no Santiago Bernabéu foram o pontapé inicial de um trabalho marcado por não ter a principal estrela da companhia: Neymar.
Com o camisa 10 do Al Hilal se recuperando de uma grave lesão no joelho esquerdo sofrida em outubro do ano passado, Dorival Júnior iniciou sua trajetória com uma seleção bastante reformulada. Nessa transição, há um debate interno sobre “tirar o peso” de Neymar no elenco.
A ESPN apurou que a nova estrutura do futebol da seleção, que tem Rodrigo Caetano como o chefe do departamento, já debate sobre essa tentativa de diminuir a “Neymardependência” que o Brasil vem sofrendo nos últimos anos.
O discurso público de Dorival Júnior sobre contar com Neymar se alinha ao planejamento da cúpula. Estando saudável, muito provavelmente o craque está com a seleção para os principais desafios, em especial na retomada das eliminatórias e consequentemente para uma Copa do Mundo.
Mas, de acordo com a ideia que vem ganhando corpo, a intenção é ter algo mais leve até para o próprio Neymar, que vem de duas edições de Copa do Mundo carregando o peso de ser a esperança da amarelinha pelo hexa.
Essas conversas, vale ressaltar, não têm contado com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
Além de Rodrigo Caetano, diretor de seleções, e o técnico Dorival Júnior, a estrutura do futebol da CBF tem os seguintes nomes recém-chegados: Cícero Souza, gerente geral, Juan, coordenador técnico, Sérgio Dimas, supervisor.
