Vagner Mancini uniu o elenco alvinegro
Expulso aos 35 minutos do primeiro tempo na derrota de 2 a 1 para o Cruzeiro, o técnico Vagner Mancini, do Botafogo, disse ter sido apenas a segunda vez em dez anos que foi mandado embora do banco de reservas. A discussão com a arbitragem não passou batida na súmula da partida, publicada no site da CBF. O goiano Elmo Alves Resende Cunha relatou no documento ofensas e até mesmo ameaças do comandante botafoguense ao quarto árbitro, Emerson de Almeida Ferreira.
"Informo que aos 33 minutos do primeiro tempo, o técnico da equipe do botafogo f.r. , sr. wagner carmo mancini, foi excluído da partida por; no momento em que o jogo estava paralisado o mesmo abandonou sua área técnica e foi em direção ao 4 árbitro: emerson de almeida ferreira, com dedo em riste proferindo os seguintes dizeres: "você não está me ouvindo!"; " você é um bosta!";" não vale nada!"!, "estou falando com você…você tem que olhar para mim!"; "quero você lá no vestiário!"; "você é um merda!"; "estou te esperando lá em baixo!", escreveu Elmo Alves.
"Conforme informação repassada via rádio pelo 4º árbitro informo ainda que no intervalo da partida o referido técnico excluído abordou a equipe de arbitragem no caminho do vestiário e novamente enfatizou que ele havia comportado daquela maneira pois, o quarto árbitro não havia olhado para ele quando ele o chamava. o epigrafado técnico deixou as imediações do campo de jogo esbravejando os mesmos dizeres", concluiu.
A súmula pode complicar a situação de Mancini na reta final do campeonato, em meio à briga que o Botafogo trava contra o rebaixamento.
O treinador corre o risco de pegar um gancho pesado em caso de denúncia no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).
Essa não é a primeira vez que Mancini perde a cabeça neste Brasileiro. Na derrota de 1 a 0 para o Atlético-MG, em setembro, ele foi acusado de chamar o juiz Flavio Rodriguez Guerra de ‘caseiro’ e ‘pipoqueiro’.
Elmo Alves Resende Cunha ainda registrou na súmula ter sido flagrado pela equipe de arbitragem a presença de dois celulares no banco de reservas do Botafogo.
