Presidente do TRE disse que ‘não quiseram encontrar’ o coronel Brito

TSEEm sua publicação, a desembargadora disse não quiseram encontrar o coronel Brito

Em sua publicação, a desembargadora disse não quiseram encontrar o coronel Brito

A presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargadora Elisabeth Carvalho do Nascimento, declarou, por meio de sua página nas redes sociais, que o candidato ao Senado, acusado de agredir uma eleitora durante a votação na Escola de Ensino Fundamental Padre Pinho, no bairro do Cruz das Almas, não foi preso neste domingo (06) porque “não quiseram encontrar”.

Em sua publicação, a desembargadora disse que, passado o flagrante, caberá ao juiz que receber a denúncia, investigar.

“O Coronel Brito conseguiu se esconder. Não quiseram encontrar, na verdade. Como era candidato e só pode ser preso em flagrante. Agora, ficará por conta do juiz que receber a denúncia. Lamento e muito", disse Elisabeth Carvalho.

O candidato ao Senado Federal pelo PEN, coronel da reserva Marcos Antonio Brito, se envolveu em uma confusão e é acusado de bater em uma mulher que estava na fila para votação na Escola Ensino Fundamental Padre Pinho, no bairro de Cruz das Almas.

A confusão foi gravada por uma eleitora e mostra o momento da agressão, a revolta dos presentes e o candidato saindo da escola escoltado por policiais militares. A confusão supostamente teve início quando o candidato tentou ‘furar fila’.

Durante a agressão, um policial militar presenciou tudo, mas não tomou nenhuma providência, e o candidato deixou o local de votação.
A promotora Maria José Alves, chegou à Escola Estadual de Ensino Fundamental Padre Pinho, no bairro de Cruz das Almas, minutos depois do ocorrido.

"Por coincidência chegamos instantes após a agressão. Fizemos um levantamento do caso e encaminhamos a senhora Marta Celeste de Oliveira Mesquita à delegacia, orientando-a registrar um boletim de ocorrência contra o candidato. Também pedimos que algumas pessoas se dispusessem a testemunhar sobre o ocorrido e facilmente cinco cidadãos logo se ofereceram. Na sequência, comuniquei o fato à colega Silvana Abreu, promotora titular da 2a zona eleitoral, que, de imediato, relatou o fato ao magistrado", detalhou a promotora que atua como substituta.

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