Pistorius é condenado a 5 anos de prisão por assassinato da namorada

Herman Verwey/ReutersOscar Pistorius é consolado por seus familiares após ser condenado a 5 anos de prisão nesta terça-feira (21)

Oscar Pistorius é consolado por seus familiares após ser condenado a 5 anos de prisão nesta terça-feira (21)

O ex-atleta sul-africano Oscar Pistorius foi condenado nesta terça-feira (21) a 5 anos de prisão pelo assassinato da namorada, a modelo Reeva Steenkamp. A sentença foi dada em um tribunal de Pretória, na África do Sul. Pistorius havia sido inocentado de premeditar a morte e de matar intencionalmente.

Após a divulgação da sentença, o atleta começou a chorar. Pouco depois, ele foi escoltado por policiais na saída do tribunal e encaminhado para uma cela.

O advogado da família de Reeva, Dup De Bruyn, declarou em seguida que a pena foi a sentença correta, e acrescentou que "foi feita justiça".
A leitura começou por volta de 5h30 (no Brasil), pela juíza Thokozile Masipa. O veredito coloca fim a um julgamento que começou em 3 de março. Pistorius sempre afirmou ter disparado por medo ao confundir a ex-namorada com um ladrão em sua casa.

Em setembro, quando deu o veredito, a juíza Masipa descreveu o atleta de 27 anos como uma testemunha “muito pobre” e “evasiva”, mas que apesar disso nada indicava que Pistorius seria necessariamente culpado no caso, o qual, segundo ela, foi inteiramente baseado em provas circunstanciais.

"A decisão é minha e apenas minha", disse Masipa ao abrir a sessão nesta terça. Após começar a leitura, ela disse que a sentença proposta pelas testemunhas de defesa não seria apropriada – a realização de trabalhos de interesse geral ou a prisão domiciliar.

A juíza também afirmou que uma sentença que não envolva pena de prisão enviaria uma mensagem errada ao público. Ao mesmo tempo, uma condenação longa não levaria em consideração o “elemento da misericórdia”.

O advogado de Pistorius, Barry Roux, afirmou após a sentença que o atleta deve passar 10 meses na prisão e cumprir o resto da sentença em prisão domiciliar. Já a promotoria afirmou que o atleta deve passar um terço da sentença atrás das grades.

A procuradoria-geral da África do Sul ainda não decidiu se recorrerá da sentença, disse o porta-voz Nathi Mncube.

Fonte: G1

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