Associações militares encontram novo erro no projeto de realinhamento

Izabelle Targino/Alagoas24horasDelegado Antônio Carlos Lessa, presidente da Associação dos Delegados de Alagoas (Adepol)

Delegado Antônio Carlos Lessa, presidente da Associação dos Delegados de Alagoas (Adepol)

A sessão desta terça-feira, 04, da Assembleia Legislativa de Alagoas trouxe uma surpresa para os policiais e bombeiros militares. Um dos projetos, que beneficiam a categoria, apresentou um erro e teve que ser reenviado à Secretaria de Gestão Pública (Segesp) para as devidas correções.

Segundo informações do subtenente Teobaldo de Almeida, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), o ‘problema’ foi detectado pelas lideranças militares no momento em que tiveram acesso ao projeto do realinhamento da tabela de subsídio que foi enviado à ALE pelo Governo de Alagoas.
"Houve um erro nos valores da última tabela. O valor era menor do que foi acordado e assim diminuía nossos salários. Com a tabela, teríamos que devolver dinheiro ao Estado e não receber aumento. Mas tudo está sendo revolvido. Já foi enviada à Segesp e a votação do projeto deve acontecer ainda hoje", explicou o militar.

Policiais e bombeiros militares se concentram nas galerias da Assembleia Legislativa à espera da votação dos dois projetos: Serviço Voluntário Remunerado, também chamado de Bico Legal e o Realinhamento da Tabela de Subsídios da PM e Corpo de Bombeiros.

Devido aos problemas no Projeto de Lei dos militares e assuntos ligados aos delegados estaduais, a sessão da ALE foi suspensa para entendimento de lideranças.

PEC dos Delegados Estaduais

Cerca de 60 delegados da Polícia Civil de Alagoas estão na Assembleia Legislativa para acompanhar a 2ª votação da Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que enquadra os delegados à carreira jurídica.

De acordo com a PEC, de autoria do deputado Edval Gaia (PSDB) e outros, o cargo de delegado de Polícia Civil, privativo de bacharel em direito, deverá integrar os direitos às carreiras jurídicas do Estado. Com isso, as funções serão exercidas com privacidade pelos delegados de polícia de carreira.

O delegado Antônio Carlos Lessa, presidente da Associação dos Delegados de Alagoas (Adepol), informou ao Alagoas24Horas que a aprovação da PEC é importante para valorização e fortalecimento da classe. "A PEC dar reconhecimento de carreira jurídica aos delegados. Isso já acontece em outros estados e Alagoas seria o 14º estado a fazer esta modificação na Constituição. A proposta tem o apoio também da Associação Nacional dos Delegados e devem beneficiar 120 delegados em atividade e outros 40 que foram aprovados no último concurso e serão nomeados", disse o delegado.

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