Na tarde desta segunda-feira (17), durante o primeiro dia da Semana Nacional do Tribunal do Júri, mais três processos foram julgados e outro, iniciado pela manhã, ainda está sendo realizado. Dos três julgamentos concluídos, dois réus foram condenados e um foi absolvido pelo júri popular.
Durante a sessão presidida pelo juiz Maurício Brêda, o réu Edmilson Marques de Lima foi condenado, por maioria dos votos, pela prática do crime de homicídio duplamente qualificado. O réu deverá cumprir pena de 16 anos, 1 mês e 19 dias, em regime inicialmente fechado por assassinar Daniel Freitas da Silva. Segundo a denúncia, o crime ocorrido no bairro Jacintinho, em agosto de 2003, teria sido motivado por um desentendimento entre os dois, pela posse de um celular roubado.
O Tribunal do Júri, da sessão conduzida pelo magistrado Diego Araújo Dantas, condenou Gerson Lopes de Albuquerque Júnior, a 19 anos e 3 meses em regime fechado, pela morte do estudante de Direito Márcio Edsandro. A vítima foi assassinada em um posto de combustíveis do bairro do Stella Maris e o crime teria relação com desconfiança amorosa.
O réu José Edilson Pereira da Rocha foi julgado e absolvido, durante a sessão conduzida pelo juiz Geraldo Amorim, pelo crime contra a vida de Arnaldo Juvenal Dorsa, ocorrido em 2006, no bairro do Tabuleiro do Martins. Ele foi acusado de homicídio motivado por desavença com a vizinhança. De acordo com depoimento de José Edilson, a vítima teria jogado pedras em sua casa e destratado sua família.
Julgamento acontecendo
O magistrado Ney Costa Alcântara de Oliveira conduz, com previsão para conclusão às 21h, o julgamento da ação penal nº 0500314-40.2009, que trata da acusação de homicídio qualificado contra os réus Charles Gomes de Barros – este não compareceu ao Júri -, Antônio Marcos Soares dos Santos, Antônio Francisco Salvador Irmão e Flávio Elias Santos.
O crime teria sido executado em 26 de janeiro de 2009, dentro do Baldomero Cavalcante, por ordem de Charles Gomes e Antônio Marcos, mediante determinação de Antônio Francisco Salvador, tendo como executor direto Flávio Elias dos Santos. Disputas por pontos de tráfico de drogas dentro do estabelecimento prisional do Baldomero Cavalcante seriam as motivações do crime.
