Comissão de saúde da ALE visita obras na Santa Mônica e HGE

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Comissão de saúde da ALE visita obras na Santa Mônica e HGE

Deputados que integram a comissão de saúde da Assembleia Legislativa de Alagoas visitam na manhã desta segunda-feira, 24, as obras de reforma da Maternidade Escola Santa Mônica. Compareceram à vistoria os deputados Judson Cabral (PT), Jeferson Morais (DEM) e Joãozinho Pereira (PSDB). A visita, no entanto, inicialmente não contou com a diretora da unidade maternal, Rita Lessa, que se encontrava em reunião de planejamento estratégico, e não foi informada da vistoria.

Segundo os deputados, o objetivo da visita é fiscalizar possíveis irregularidades denunciadas à comissão, que dão conta de falta de condições sanitárias aos profissionais que estão trabalhando na reforma e questões estruturais da obra. Na primeira visita, realizada no último dia 12, foi encontrado um trabalho intenso, hoje, no entanto, apenas seis operários foram vistos pela comissão quando deveria constar 16.

"Normalmente essas reformas públicas duram uma eternidade e um dia de atraso acaba sendo um dia de morte, pois você nega o direito a vida", informa a assessoria da ALE durante a comitiva.

Ao final da visita será elaborado um relatório que será remetido para o secretário de Estado da Saúde, à reitora da Uncisal e ao governador Teotonio Vilela Filho. Após a Santa Mônica, os deputados seguem para o Hospital Geral do Estado.

"O objetivo é aferir as condições em que está passando a instituição considerando uma série de reclamações. O papel da assembleia é fiscalizar e solicitar das autoridades, caso contrário nós tomaremos as medidas constitucionais que cabem ao Poder Legislativo para que a Secretaria de Saúde do Estado ou a Uncisal tome as providências necessárias", diz Judson Cabral (PT).

A segunda etapa das obras da Maternidade Escola Santa Mônica teve início em fevereiro desse ano. Com a reforma, a unidade de saúde passou a receber gestantes apenas encaminhadas por outras unidades ou pelo Cora. Na prática, a Santa Mônica passou a funcionar cumprindo o seu papel, que é o de atender gestantes de alto risco.

No entanto, o fechamento dos leitos, conforme o previsto, provocou superlotação na maternidade do Hospital Universitário, uma vez que a rede de baixa complexidade segue enfrentando problemas como falta de equipe, o que impede o recebimento de gestantes.

A diretora Rita Lessa informou à remportagem do Alagoas 24 Horas que as obras seguem em ritmo normal e que o prazo de 180 dias será cumprido. A diretora disse que a maternidade segue atendendo dentro da sua capacidade e que todo procedimento foi acordado junto às secretarias de saúde e Ministério Público Estadual.

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