José Thomaz Nonô
Após a coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (20), o vice-governador José Thomaz Nonô (DEM) ainda deixou indefinida qual será o destino do partido. Nonô não demonstrou preferências e manteve o leque de opções abertas.
De acordo com Nonô, a decisão do partido só deve sair na semana que vem. “Nós vamos reunir agora com ênfase nos candidatos proporcionais, pois não teremos os candidatos majoritários, então o Democratas não é democratas somente de boca não [risos], nós vamos juntar com os candidatos e eles é que vão balizar se vamos para lá ou para cá”, disse Nonô.
Os partidos possuem até o dia 30 de junho para decidir suas candidaturas e coligações. Mesmo assim, o vice-governador, que evita falar em mágoas em sua relação com Teotonio Vilela (PSDB), parece não se importar qual seja a decisão da sua legenda, mesmo que ela venha beneficiar Eduardo Tavares (PSDB). "Vou conversar com eles e deixar que eles próprios decidam, eu serei apenas o árbitro para decidir alguns eventuais impasses. Vai prevalecer o entendimento dos candidatos do DEM nesse processo", avalia.
Aécio Neves (PSDB) que, segundo Nonô, demonstrou bastante apreço por sua candidatura, já demonstrou que irá fazer palanque ao lado de Eduardo Tavares. “Se isso acontecer estarei com ele [Tavares] com o maior prazer, pois vou coordenar a campanha de Aécio… No meu estado se ele subir no palanque de qualquer outra pessoa eu subirei”, se justifica.
Ainda de acordo com Nonô, ele não deve vetar nenhum posicionamento de membros da legenda que demonstrem preferência para outros candidatos. “Todas as opções são viáveis, não veto o Renan Calheiros (PMDB), Heloísa Helena (PSOL) ou Benedito de Lira (PP), nem a ninguém. Eu tenho minhas preferências pessoais, mas como agora em Alagoas estou reduzido à condição honrosa de eleitor, exercerei assim o direito de votar, mas administrarei o partido para que ele caminhe para um único canto”, finaliza.
