Casa de farinha é atração no São João de Maceió

Balaio de Fatos/CortesiaCasa de farinha

Casa de farinha

A festa continua no Arraial Central, em Jaraguá. Nesta quinta-feira (26), a festa fica por conta da cantora Millane Hora, banda Mô Fio, Caju & Castanha e a atração nacional, Alceu Valença. Já na Arena Pé de Serra, a programação é: Forrozão Colibri, Trio Forró Quentão e Tonho da Real.

Uma atração a parte é a casa de farinha, instalada no Arraial Central. Se a ideia era trazer um pedacinho do interior para a cidade, deu certo. Maceioenses e turistas aprovam a ideia e se deliciam com as guloseimas produzidas por um grupo de agricultores, responsáveis pelo funcionamento da casa de farinha.

O grupo formado por membros de três assentamentos de trabalhadores sem-terra: Flor do Bosque (Messias), Santa Maria Madalena (Joaquim Gomes) e Santo Antônio (Major Isidoro) produz pé-de-moleque, beiju, tapioca, além de pratos típicos da culinária nordestina como a macaxeira com charque, para atender a todos os paladares.

Segundo o responsável pelo grupo, Jailson Tenório, conhecido como Careca, a ideia surgiu no ano passado, a partir do sucesso da casa de farinha nas feiras camponesas, realizadas pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). "A Fundação Cultural gostou da ideia e nos convidou para participar do evento. Deu tão certo que este ano voltamos à festa para apresentar nossos produtos e manter viva essa tradição", disse o agricultor.

Cultura centenária

Segundo dados do Sebrae, a mandioca é a segunda maior produção agrícola do Estado, sendo fundamental para os programas de agricultura familiar. A produção da farinha é responsável pela subsistência de mais de 25 mil famílias cuja economia doméstica esta ligada em toda a cadeia produtiva em suas mais de 600 casas de farinha instaladas na região e os mais de 20 mil hectares de plantio da raiz.

Fazer farinha é uma arte centenária que atravessa gerações. Colher a mandioca, esmagar, esfarelar e torrar é tema de cantigas no Agreste de Alagoas. É o próprio retrato da cultura local e a verdadeira história de homens, mulheres e crianças da região.

Fonte: Com Sebrae-AL

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