‘Eu chego a pensar que somos um só’, diz pai que é a cara do filho no PI

Iury Campelo/ Arquivo Pessoal e Carlliene CarpasoIury Campelo e seu filho Calebe

Iury Campelo e seu filho Calebe

“Eu chego a pensar que nós dois somos uma pessoa só”. Emocionado, o funcionário público Iury Campelo, 31 anos, comenta a semelhança fisionômica entre ele e o filho, Calebe Campelo, de dois anos. Para ele, os traços faciais ficam ainda mais evidentes quando acompanha o crescimento do filho por entre suas fotografias de infância desde 1982, quando nasceu. E, neste domingo (10), depois de 25 anos sem comemorar o “Dia dos Pais”, após a morte do pai Antônio Campelo, Iury voltou a viver a emoção desta data comemorativa ao lado do seu primogênito.

“É surpreendente quando olho para Calebe, principalmente quando passo em frete ao espelho com ele nos braços; eu chego a pensar que nós somos uma pessoa só. Fico olhando as fotos de quando eu era criança e percebo que a evolução da minha fisionomia é a mesma que a dele”, diz Iury.

Calebe veio ao mundo no dia 9 de março de 2012, Iury foi surpreendido com a semelhança ao olhar pela primeira vez o filho. Ele comentou que ficou ainda mais comovido quando, ao passar os dedos por trás das orelhas do bebê, descobriu que, assim como nele, Calebe também possuíam dois pontinhos de cartilagem.

“Logo que ele nasceu, prestei atenção em um sinal que tenho na orelha, que é um pontinho de cartilagem por trás da orelha esquerda e da orelha direita. O meu irmão também é muito parecido comigo, mas ele só tem esse pontinho no lado direito; e a minha irmã só no lado esquerdo. Assim que Calebe nasceu, fui procurar por esses dois pontinhos, e ele tinha um em cada lado da orelha. Ele tinha tudo de mim nos mínimos detalhes, até o dedinho mindinho do pé esquerdo, que é meio levantado, ele também tem”, contou o pai.

Voltar a viver o “Dia dos Pais” é algo inexplicável para Iury, que precisou sair do papel de filho para o de pai a fim de redescobrir a alegria dessa data especial. Ele, que tinha apenas seis anos de idade quando o pai faleceu, teve que aprender a conviver com essa grande lacuna.

“Eu passei 25 ‘Dia dos Pais’ sem o meu pai porque o perdi muito cedo, esse é o 26º ano sem ele. Por isso, me emociono em falar do Calebe porque só descobri o que era o amor de pai depois que ele nasceu”, declarou Iury, acrescentando que um filho resume a continuidade da vida. “É a imortalidade. Um filho é a única prova que Deus existe e o mundo ainda tem salvação enquanto esperança, laço efetivo e amor”.

Tal Pai Tal Filha
O gerente comercial Eraldo Monges também fica todo animado quando dizem que sua filha, a Cecília Araújo, de sete meses, é “a cara do pai”. Ele relatou que um dos traços mais marcantes que os tornam parecidos são as bochechas. “Todo mundo que a conhecia falava que era muito parecida comigo, e eu acho isso muito legal. A nossa maior característica é a bochecha. Ela é parecida comigo, mas muito mais na época que eu era bebê”, disse Eraldo.

Para este domingo, o pai da Cecília aconselha que os pais procurem ser, acima de tudo, um exemplo para os seus filhos. “O pai tem que ser acima de tudo um exemplo. Um filho é tudo para um pai; é o que há de mais importante na vida; é o que deve vir em primeiro lugar”, comentou Eraldo.

Além disso, ele lembra que antigamente, na época dos seus avós, a relação entre pais e filhos não era muito amorosa, e isso precisa ser quebrado pelas novas gerações. “Da minha geração para cá, os pais mais novos já têm uma relação mais afetiva e amorosa com os seus filhos. Já no tempo do meu pai para trás, era uma relação muito seca, mais dura. Foram raras às vezes em que tive momentos mais amorosos com o meu pai. Por isso, sempre procuro estar junto com os meus filhos, trocando carinho”, finalizou.

Fonte: G1

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