Justiça inocenta acusado de estupro de turista na Barra de São Miguel

Os representantes legais tentam, agora, algum tipo de compensação do Estado.

Arquivo pessoalAdvogado Ermesson Freire

Advogado Ermesson Freire

Mais de 60 dias de sevícias, humilhações e mutilações. Esse foi o resumo da passagem de Eduardo Cardoso de Araújo, de 25 anos, pelo sistema prisional, após ser acusado de estuprar uma turista do Estado de São Paulo, na Barra de São Miguel, um dos cartões-postais do Litoral Sul do Estado.

De acordo com os advogados da vítima, Alexandre Góis e Ermesson Freire, Eduardo Cardoso foi preso após ser apontado pela turista por meio do Disk-denúncia. A vítima, conhecida como “Índio”, não tinha passagem pela polícia, mas após ser apontado foi preso por agentes da Força Nacional e encaminhado ao sistema prisional.

Lá, seu inferno pessoal chegaria ao ápice. Segundo os seus advogados, Eduardo foi violentado, espancado, ameaçado diariamente e finalmente perdeu um dedo, durante sessão de tortura. Ao todo, foram 64 dias de todo tipo de violência. Liberado, o processo teve prosseguimento e finalmente em janeiro desse ano, após recolhimento do material genético, sua inocência foi comprovada.

Os representantes legais tentam, agora, algum tipo de compensação do Estado. De acordo com Alexandre Góis, Eduardo vive de forma reclusa na Barra de São Miguel, sem conseguir retomar sua rotina.

Quanto à turista, os advogados acreditam que a mulher estivesse transtornada ao reconhecer seu cliente. À época, a vítima disse que Eduardo ameaçou com uma faca em seu pescoço. A turista disse, ainda, que estava sozinha na praia quando ele a estuprou.

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