Florisvaldo Luis da Silva
Menos de um mês após a deflagração da operação CID-F 2 de combate à fraude no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), numa alusão à Classificação Internacional de Doenças, que fornece códigos de classificação das doenças, um dos acusados de envolvimento no esquema – considerado foragido – se apresentou à Polícia Federal.
Florisvaldo Luis da Silva chegou à Superintendência da PF/AL, em Jaraguá, acompanhado de seu advogado e prestou depoimento ao delegado do caso, Alexandre Mendonça. O conteúdo do depoimento não foi revelado à imprensa, mas o delegado afirmou que Florisvaldo colaborou com a Polícia e deverá contribuir com as investigações.
A quadrilha responsável por lesar os cofres do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) em pelo menos R$ 17 milhões com a ajuda de mais de 30 empresas instaladas em Maceió e Rio Largo foi desbaratada no início de dezembro do ano passado.
Na ocasião foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva nos municípios de Maceió e Rio Largo. Á época duas pessoas foram consideradas foragidas: o contador Cícero Francisco Barros e Florisvaldo Luis da Silva.
Presos
Foram presos o sócio do contador e o assessor de um advogado que não tiveram os nomes revelados. Considerados os ‘cabeças’ do esquema que consistia na obtenção de aposentadoria especial com laudos que atestavam doenças mentais, os quatro são acusados de estelionato qualificado e formação de quadrilha.
O delegado confirmou que, além do grupo, outras 16 pessoas foram indiciadas por fraude ao INSS e explicou que a operação deflagrada hoje é uma continuação da operação CID-F ocorrida há mais de 18 meses.
Foragido
Cícero Francisco Barros continua foragido. Quem tiver informações sobre o seu paradeiro, pode entrar em contato com a PF através do telefone: 3216-6700.
Crédito: Railton Teixeira/Alagoas24horas
Crédito: PF/Divulgação
