Acusado de estelionato em três estados é preso em Piranhas

MaisNotícias/CortesiaAntônio Rogério quando foi preso em Garanhuns

Antônio Rogério quando foi preso em Garanhuns

Procurado em pelo menos três estados do Nordeste, a polícia de Alagoas conseguiu prender Antônio Rogério Feijó, de 39 anos. Ele é acusado de aplicar golpes nas regiões se passando por padre, advogado, empresário ou agenciador de modelos.

Antônio tem pelo menos cinco mandados de prisão expedidos pela Justiça de Pernambuco e outro pela Justiça alagoana. Todos os crimes são de estelionato.

Segundo informações da Delegacia Regional de Delmiro Gouveia, militares do Grupamento de Polícia Militar (GPM) de Piranhas receberam, na noite desta segunda-feira, dia 14, uma denúncia de que um foragido da Justiça estaria na cidade. Ao checar a informação, a polícia prendeu Antônio Rogério numa residência no Distrito de Piau.

Ainda de acordo com a polícia, por tem mandados de prisão em aberto e uma condenação em Pernambuco, o acusado de estelionato poderá ser transferido. “Ele será ouvido pelo delegado para então ser definido se haverá ou não a transferência do preso para Pernambuco”, explicou um agente de plantão.

Golpes

Antônio Rogério já havia sido preso em outubro de 2011 na cidade Garanhuns (PE), onde teria aplicado o golpe do falso emprego, no qual pedia aos candidatos dinheiro antecipado para tirar a carteira de motorista dos mesmos.

Em 2008, Antônio Rogério teria tentado se passar por padre na cidade de Crato/CE onde se apresentava sempre de batina e teria inventado uma série de histórias a seu respeito. Uma delas era que tinha uma herança para receber dos pais dele referente à venda de uma fazenda chamada Aracema, que ficava localizada no município de São José da Tapera. O falsário foi detido e levado à delegacia pela acusação de exercer ilegalmente o sacerdócio.

Em Alagoas, o acusado teria se passado por empresário do seguimento esportivo, alugado um imóvel, para supostamente abrir uma distribuidora de material esportivo em Murici. Já em Penedo, o acusado teria tentado recrutar adolescentes para seguirem carreira de modelos. Ele teria supostamente oferecido às vítimas um contrato R$ 1.500, mas antes cobrava uma taxa dos garotos e garotas alegando que era para pagar as fotos que seriam tiradas.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos