Os coordenadores da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) se reuniram com gestores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), nesta quarta-feira (23), com o objetivo de mapear as potencialidades e fragilidades do Estado no enfrentamento de desastres.
Durante a reunião, a diretora de Vigilância em Saúde Ambiental da Sesau, Elisabeth Rocha, explanou que as catástrofes possíveis de acontecer em Alagoas estão relacionadas ao problema da seca ou das enchentes. Segundo ela, o Estado dispõe de um plano de enfrentamento para esses problemas.
“Com a experiência do problema constante da seca e do caso das enchentes em 2010, o Estado conta hoje com um plano integrado de ações – que reúne diversas secretarias – e um plano específico da Saúde para enfrentar os problemas”, explicou Elisabeth Rocha.
Ainda durante o encontro, foi entregue o relatório do case das enchentes de 2010, que teve o apoio do MSF. De acordo com Deborah Noal, coordenadora de Saúde Mental do MSF, e Victor Stienen, coordenador de Emergência do MSF, a organização atua quando as catástrofes ultrapassam a capacidade de resolução do Estado.
Ainda participaram da reunião a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Sandra Canuto, e a superintendente de Gestão e Participação Social da Sesau, Sylvana Medeiros.
MSF – A organização humanitária internacional MSF está percorrendo os Estados brasileiros para conhecer a tipologia dos desastres de cada região e analisar as ações locais de solução e prevenção dos problemas para traçar um diagnóstico do plano de contingência de desastres do país.
Conflitos, epidemias, catástrofes naturais, desnutrição e exclusão do acesso à saúde são os principais eixos de atuação de MSF. Tais situações pedem ajuda rápida, com atendimento médico especializado e apoio logístico, oferecendo cuidados de saúde básica e de prevenção.