Motoboys protestam com motoata pelas ruas de Maceió

A categoria exige do Detran a ampliação do prazo estabelecido pelo Contran na realização dos cursos obrigatórios.

Sandro Quintela/Real Deodorense/CortesiaSandro Quintela/Real Deodorense/Cortesia

Os trabalhadores que usam motocicletas como instrumento de trabalho – mototaxi e motoboy – realizaram na manhã desta segunda-feira, 18, uma motoata em direção ao Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran).

A motoata que saiu de frente do Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (CEPA), no bairro do Farol, tem como objetivo provocar uma reunião com o diretor do Detran.

A categoria solicita do órgão estadual a ampliação do prazo – já vencido – na realização dos cursos especializados obrigatórios destinados a profissionais em transporte de passageiros (mototaxistas) e em entrega de mercadorias (motofretistas) estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Para o presidente da categoria, Ed Sampaio, o prazo estabelecido pelo Contran foi pequeno e que seria necessário a inclusão de novas entidades para a aplicação do curso especializado.

“São milhares de mototaxistas e motoboys e apenas uma entidade para oferecer o curso, para atender a demanda e os prazos. Para isso exigiremos do diretor do Detran a inclusão de novas entidades na realização do curso”, destacou.

Ainda segundo ele, o impasse com o município de Maceió, em relação a regulamentação municipal, ainda continua. “Porém somos regulamentados pela Lei 12009 e sem os profissionais de mototaxistas a capital para”, enfatizou.

Motoata

A motoata seguiu pela Avenida Fernandes Lima, no Farol, passando pelo Centro, Trapiche até o Detran. “Seguimos sem bloqueio de pista, apenas numa manifestação pacífica para exigir os nossos direitos”, esclareceu.

O trânsito por onde a motoata passou ficou lento e muito complicado. “Mas é preciso chamar a atenção sem prejudicar o direito de ir e vim das pessoas”, concluiu.

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