Bebê de mulher morta após agressões do marido é encaminhado para adoção

Imagem meramente ilustrativa/GoogleAssessoria

Assessoria

Prestes a completar dois meses de nascida, a criança filha de Gilvonete Rozendo da Silva – que morreu em decorrência de graves agressões físicas – deixou na tarde desta quinta-feira, 28, a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), onde esteve internada desde o seu nascimento.

A criança foi encaminhada a uma casa de adoção em Maceió, conforme determinou a ordem judicial enviada ao HUPAA pelo juiz de direito Mauro Baldini.

De acordo com a decisão, a criança saiu do hospital devido à ação aprovada pelo Ministério Público que destitui o poder familiar, alterando assim a guarda, e define que a mesma deverá ir à adoção. A assistente social Michelline Tenório ressalta que a criança deixou a UCI sem o resumo da alta médica, que não foi emitido devido ao hospital não ter sido comunicado previamente que a paciente deixaria hoje (28) a instituição.

Este resumo, segundo esclarece Michelline, “é o documento no qual são prescritas todas as orientações referentes aos cuidados com a criança, como a medicação a ser aplicada, retorno para consulta e até mesmo o tipo de leite artificial que deve ser dado, visto que ela não será alimentada pelo leite materno”.

Mesmo com a ausência do resumo da alta média, a criança foi levada à casa de adoção pelos profissionais do Conselho Tutelar de Maceió e Limeiro de Anadia, cumprindo assim a determinação judicial, e deverá retornar ao HUPAA amanhã (01) para que o médico neonatologista prescreva as devidas orientações, como é de praxe em qualquer alta hospitalar.

A criança deixou o hospital pesando 2,5kg e, a partir de agora, está sob a responsabilidade da casa onde ficará até ser adotada. Michelline Tenório acrescenta que o processo para retirada da paciente do hospital foi registrado e consta no prontuário da mesma, junto às informações dos dados clínicos, sociais e psicológicos.

A mãe, que permaneceu internada na UTI Geral por 20 dias, foi agredida brutalmente pelo marido no dia 06 de janeiro, fato que evoluiu ao óbito da paciente no dia 29 do mesmo mês, após parada cardíaca em decorrência das complicações na lesão da qual sofria.

Fonte: Ascom HUPAA

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