A Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) divulgou, nesta segunda-feira (11), a pesquisa do Índice de Preço ao Consumidor (IPC) referente ao mês de fevereiro. O estudo que mede o custo de vida em Maceió apresentou uma variação de 0,40% em fevereiro, o que significa uma redução em relação ao mês de janeiro (0,71%). A pesquisa revela ainda que a cesta básica comprometeu 33,97% do salário mínimo, levando o maceioense a gastar R$ 230,29 com alimentação.
Um dos grupos que mais influenciou para a redução do custo de vida foi o de Alimentação (1,49%), que apesar de ter recuado com relação ao mês de janeiro (1,65%), obteve aumento em alguns itens do subgrupo que impulsionam a inflação para cima, como tubérculos, raízes e legumes (13,01%), hortaliças e verduras (4,93%), frutas (2,47%), pescado (1,86) e sal e condimentos (1,64%).
O grupo Habitação também apresentou queda (4,39%) devido à redução da tarifa de energia elétrica (17,99%) oferecida pelo Governo Federal, posta em vigor no início de fevereiro. A procura por automóveis usados obteve uma baixa de 5,73% por conta do IPI reduzido, que privilegia os carros novos, já as passagens aéreas apontaram decréscimo de 3,73%, por passarem a fazer parte de pacotes promocionais no período de pós-carnaval.
Os itens com os maiores índices e que balancearam o cálculo foram: Artigos de Limpeza (0,96%); Artigos Residenciais, com um aumento de 0,88% em eletrodomésticos; Vestuário com 1,31% em roupas masculinas; Educação e Comunicação com acréscimo de 1,11% e 2,06% respectivamente; e o de transportes, que devido ao aumento na compra de automóveis novos e aumento da tarifa do combustível, apresentou 5,13%.
Cesta Básica – A cesta básica apresentou no mês de fevereiro, um comprometimento percentual de 33,97% do salário atual, o que significa um acréscimo de 0,07% com relação ao mês de janeiro, que foi de 33,90 pontos percentuais. A alta no valor da cesta básica deve-se ao fato da baixa produção nas regiões de cultivo, tendo a seca como principal fator.
“A estiagem tem provocado o aumento de alguns itens essenciais, como a carne (1,45%), pois nas regiões produtoras o gado não está resistindo. Assim acontece com outros produtos, como o tomate (31,22%), a banana (4,06%) e a mandioca, que desde novembro de 2012 estão coma produção escassa”, explica o gerente do IPC da Seplande, Gilvan Sinésio.
Sinésio também explicou que os itens essenciais da cesta básica, como o feijão e o arroz, não mostraram acréscimo e não tiveram uma baixa significativa, apenas estabilizaram o valor, em cima de um menor preço já apresentado.
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