Maracanã
.Na manhã desta terça-feira, no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, na Zona Sul do Rio de Janeiro, ocorreu mais uma sessão da licitação do Maracanã em que foram abertos os envelopes das empresas que disputam a concessão do estádio. Para administrar o palco da final da Copa do Mundo de 2014 e o seu entorno pelos próximos 35 anos, dois consórcios entraram na briga. O valor mínimo estipulado pelo edital da licitação é de R$ 4,5 milhões por ano, além dos R$ 594 milhões previstos para realizar obras no entorno, a reforma do Maracanãzinho e o mobiliário do próprio Maracanã.
O pool "Complexo Esportivo e Cultural Rio de Janeiro", das empresas OAS SA, Amsterdam NV, da Holanda, e Lagardère Unlimited, da França, fez uma oferta no valor de 4,75 milhões ao ano. Seriam 33 parcelas deste montante. Já o "Consórcio Maracanã", formado pela empreiteira Odebrecht, pela AEG e pelo grupo IMX, do empresário Eike Batista, acenou com um valor superior ao do concorrente: R$ 5,5 milhões por ano, ou seja, R$ 800 mil a mais do que o mínimo. A escolha do vencedor da licitação ainda não tem prazo definido, mas o presidente da comissão que avalia as propostas indicou que o poderio financeiro não será o fator preponderante na disputa.
"A licitação será combinada entre a proposta econômica e a proposta técnica. A técnica tem peso de 60% e a econômica, de 40%", afirmou Luiz Roberto Silveira Leite.
De acordo com a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro, o Maracanã tem 95% de suas obras concluídas. Em 27 de abril, o estádio terá seu primeiro evento-teste, apenas com operários como espectadores, em um jogo festivo entre amigos de Ronaldo e amigos de Bebeto. O total da reforma do estádio, palco da final da Copa das Confederações deste ano e da Copa do Mundo de 2014, é estimado em quase R$ 1 bilhão.
