Os tubos da nova adutora do Agreste, que está em construção mediante parceria público-privada (PPP), começaram a ser implantados nessa quinta-feira (18), juntamente com os serviços de solda, acessos e terraplenagem. "A partir de agora, aumentam o ritmo e a velocidade dos trabalhos", afirmou o gerente de obras da Galvão Engenharia, Carlos Eduardo, contratado pela Cab Águas do Agreste para gerenciar a construção.
De acordo com o gestor do contrato da PPP, Tácito Marques, já existem 2.000 metros de tubos em Arapiraca, que estão na fase de assentamento e solda. O primeiro trecho a receber o material está situado entre Lagoa da Canoa e Girau do Ponciano; os outros dois trechos da adutora (Arapiraca-Lagoa da Canoa e Girau do Ponciano-Tripu) estão recebendo serviços de acesso e terraplenagem.
Três frentes de trabalho – canteiros de obras – estão atuando na construção da adutora: movimentação de terra, implantação de tubos e fabricação de pilares de sustentação. De acordo com o gerente Carlos Eduardo, 50 pessoas estão envolvidas nos trabalhos, e esse número aumenta à proporção que as obras avançam.
As escavações foram iniciadas terça-feira (19), e já na quinta-feira (18) os primeiros tubos começaram a ser assentados e soldados. Os tubos são fornecidos pela Brastubo, que também é encarrega de parte da montagem. Já o trabalho topográfico está a cargo da LL Topografia, que atua com duas equipes. Há cerca de 60 dias foi feita a infraestrutura da obra, como movimentação de terrra para conformar graide para montagem dos tubos, conforme acrescentou Carlos Eduardo. Ele disse ainda que há tubos em processo de fabricação e que "os serviços começaram para não parar".
O prazo contratual para término das obras é julho do próximo ano, mas a construtora está se empenhando para antecipar a conclusão e início de operação da adutora, que possui 700 milímetros de diâmetro e 57 quilômetros de extensão – entre Trapu, onde ficará situada a captação no rio São Francisco, e Arapiraca.
Recursos da ordem de R$ 143 milhões estão sendo investidos nesse empreendimento, que vai resolver o problema de falta de água em Arapiraca, possibilitar o reforço do abastecimento nos outros nove municípios integrantes do sistema coletivo do Agreste e atender à Mineração Vale Verde.
