Secretário destaca avanços para melhorar os serviços do SUS em Alagoas

Ascom/SesauSecretário destaca avanços para melhorar os serviços do SUS

Secretário destaca avanços para melhorar os serviços do SUS

O secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas, concedeu nesta segunda-feira (27) entrevista a uma emissora de rádio, em Maceió. Na ocasião, ele destacou pontos como os avanços no Hospital Geral do Estado (HGE), com o lançamento do SOS Emergência, e a reforma na Maternidade Escola Santa Mônica.

“Na última terça-feira (21), o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, esteve aqui para o lançamento do programa SOS Emergência. O ministério também anunciou investimentos conjuntos com o Governo do Estado e a Prefeitura de Maceió e é somente com essa parceria que conseguiremos avançar no Sistema de Saúde”, disse.

Com a iniciativa, o Governo Federal disponibilizará R$ 3 milhões em equipamentos para o HGE. Além do aporte financeiro, a rede também vai garantir o repasse de R$ 200 mil mensais para o custeio da qualificação do atendimento, contribuindo para a melhoria da assistência de média e alta complexidade em Alagoas.

Jorge Villas Bôas lembrou ainda que as obras na unidade devem ser concluídas em breve. “Estamos adquirindo os equipamentos em parceria com o Ministério da Saúde, num investimento de R$ 7 milhões. Já compramos a maior parte e estamos no aguardo apenas da licitação para um equipamento de refrigeração para a parte reformada e de um gerador”.

Com a reforma, serão mais 94 leitos, com UTI adulta e pediátrica. “Estamos trabalhando para que até final do ano essa nova parte esteja funcionando e prestando serviços à população do Estado”, expôs. “Trabalhamos também em parceria com o município e os hospitais privados e filantrópicos. Hoje, temos quase 200 leitos de retaguarda em Maceió”.

Santa Mônica e novo hospital

Quanto à reforma da Maternidade Santa Mônica (Mesm), Jorge Villas Bôas ressaltou que a ordem de serviço já está assinada e a primeira etapa da obra deve começar já na primeira quinzena de junho. A primeira parte a ser reformada será a das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e de Cuidados Intermediários (UCI), que ganhará novos leitos.

“Começa com a reforma da UTI e, depois, passaremos para a reforma geral. A maternidade ficará com sete andares, quatro para todos os serviços e três para estacionamento. A parte mais complexa começa no próximo ano”, disse, acrescentando que a área ao lado da Santa Mônica, já desapropriada, também terá obras mais imediatas.

Jorge Villas Bôas destacou a construção de um novo hospital no Benedito Bentes. “Essa foi uma promessa de campanha do próprio prefeito, que vai entrar com uma contrapartida. A previsão é que o custo fique em R$ 50 milhões, com recursos do Governo Federal e contrapartida do Estado e município. O terreno já está disponibilizado e estamos concluindo o projeto”.

UPAs – Ainda em parceria com a capital, a Sesau está trabalhando na recuperação de 30 Unidades Básicas de Saúde, que devem cuidar da assistência de urgência básica. “A partir daí, com o atendimento adequado, teremos também as unidades intermediárias, que é o que chamamos de Unidade de Pronto Atendimento, que é a UPA”.

As ordens de serviço para a construção das duas primeiras UPAs de Maceió foram assinadas no último dia 21 de maio. As unidades ficarão localizadas nos bairros do Trapiche e do Benedito Bentes. Ambas são do tipo III, com estrutura completa, funcionando 24 horas por dia e com capacidade para atender até 450 pessoas por dia.

“Esse é um momento ímpar para a saúde no Estado. Além do apoio do ministério, estamos com parceria grande com as secretarias municipais, principalmente com a de Maceió. Se não organizarmos o sistema da capital, não teremos condições de organizar o sistema do Estado”, explicou o secretário Jorge Villas Bôas.

O gestor também falou sobre o apoio do Governo aos outros municípios. “A Atenção Primária é dever de casa das cidades, mas o Estado, pela primeira vez na historia, tem entrado com contrapartida com recursos próprios. O Estado entra com R$ 76 milhões por ano para os municípios. Isso nunca havia acontecido e, desde 2007, vem acontecendo”.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos