MP irá investigar alagamento nas casas da reconstrução

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MP irá investigar alagamento nas casas da reconstrução

O Ministério Público Estadual (MPE) se pronunciou na manhã desta segunda-feira (8) sobre a inundação das casas do Programa de Reconstrução, ocorrida na última quarta-feira (3), nas cidades de Rio Largo e União dos Palmares. O MP cobra celeridade nas investigações do incidente que atingiu mais de 500 famílias somente em União dos Palmares.

De acordo com o promotor José Bezerra, de Rio Largo, uma investigação foi iniciada em parceria com a Defesa Civil e a Caixa Econômica Federal para discutir qual a responsabilidade do município e das empresas no incidente. “Até o momento nós estamos apurando as principais causas do ocorrido e não podemos afirmar de quem é a culpa”, informou o promotor, que disse estar investigando as várias denúncias.

Para isso, o MP quer saber qual o motivo do alagamento registrado nas novas casas e se houve crime de improbidade administrativa durante a construção e entrega das moradias. O MP realiza uma inspeção nas duas cidades. Até o momento foi confirmado que houve falhas no sistema de drenagem no município de Rio Largo, o que teria contribuído para o alagamento das casas.

“Temos registros de que o maior problema referente a esse incidente está no cadastro das vítimas. Há casos de depredamento das casas após a reintegração de posse. Além disso, há casos de residências entregues para pessoas que não são objetos do Programa de Reconstrução. Todas essas fraudes estão documentadas”, garante Bezerra.

As invasões seriam, segundo Bezerra, um dos principais motivos para o atraso de oito meses na entrega em Rio Largo. Os constantes consertos de infraestrutura agravam o problema aliado aos fatores naturais. “Quem deseja ardentemente o sonho da casa própria não vai querer depredar a estrutura. É estranho que pessoas invadam as casas com esse intuito. Na visão do MP, a entrega desses imóveis não pode tardar tanto”, diz Sérgio Jucá.

Na última quinta-feira (5), o governador Teotonio Vilela se pronunciou sobre o ocorrido, o que classificou como “absurdo” e garantiu que vai cobrar explicação das construtoras e a solução definitiva do problema.

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