Ministério e Secretaria de Pesca anunciam programa para beneficiar 600 famílias em AL

Para dar início ao programa de fortalecimento à piscicultura nos assentamentos de reforma agrária de Alagoas, o secretário de estado da pesca e aquicultura, Regis Cavalcante e técnicos da pasta receberam nesta sexta-feira (26) diversas representatividades.

Com o objetivo de dar andamento ao projeto, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) anuncia um investimento na ordem de R$ 2 milhões, já assegurados, para infraestrutura de produção. A ideia é produzir por ano cem toneladas nos núcleos de assentamentos, com tanques rede e escavados, no mínimo dois ciclos de ração, alevinos, além de associativismo e cooperativismo. A base do projeto será nos moldes do programa Alagoas Mais Peixe.

A atividade vai beneficiar ao menos 600 famílias entre as áreas do semiárido e vale do Rio São Francisco e alguns municípios de outras regiões: Maceió, União dos Palmares, Traipu, Penedo, São Luiz do Quitunde, Paripueira, Olho D’água do Casado, Atalaia, Delmiro Gouveia e Flexeiras.

O chefe de assuntos estratégicos e relações institucionais do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Luis Sabanay foi o interlocutor entre os órgãos e poderes. Ele adianta que, além de Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia, também serão beneficiados, totalizando R$ 8 milhões em recursos para o combate à pobreza e inclusão sócio produtiva dessas regiões.

“Nós do MDS já trouxemos o projeto e a ideia é assinarmos o convênio já no dia 28 de agosto. E aqui em Alagoas, viemos, juntamente com o Movimento Sem Terra (MST), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura em Alagoas, Galba Novaes, para anunciar o início desse programa e pedir apoio ao estado”, explicou Sabanay.

O secretário Regis Cavalcante considera a iniciativa do governo federal muito importante para o setor e dará prioridade ao projeto para potencializar ações de piscicultura em áreas de assentamentos.

“Com o aceno do MPA, o estado garante a contrapartida e a execução técnica necessária para a inovação tecnológica em produção de alimentos. No dia 26 esperamos assinar um convênio juntamente com os outros três estados”.

Além da assinatura do convênio, Luis Sabanay esclarece que as próximas etapas constam de chamada pública e a sustentabilidade do projeto por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com o coordenador do MST em Alagoas, José Roberto da Silva, esferas governamentais unidas para atender a uma antiga demanda, causa grande alegria.

“Vivenciar a ajuda no desenvolvimento econômico das famílias, que há tempos vem cobrando dos poderes públicos apoio às iniciativas produtivas dos assentados, é muito satisfatório. Além do bom funcionamento do programa para com as famílias assentadas, esperamos ainda, fortalecer a relação de consumo nos mercados locais”.

Fonte: Sepaq

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