Por valorização profissional, militares pedem apoio ao MP

O Movimento Unificado dos Servidores Militares de Alagoas irá entregar Ministério Público de Alagoas um documento no qual relata a atual situação dos profissionais de segurança pública do Estado.

O ofício, que deverá ser entregue ao procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, tem por objetivo pedir o apoio do MP para as reivindicações da categoria e ainda informa sobre as possíveis manifestações por valorização profissional.

“O movimento é eminentemente pacífico e apartidário, sem pretensões obscuras e sem intenção de causar qualquer conflito entre as entidades e as autoridades constituídas, ou causar transtornos à população alagoana. Temos confiança na capacidade de negociação dos integrantes do Governo e Entidades Representativas dos Militares e na sensibilidade do Chefe do Poder Executivo em reconhecer as justas demandas sociais da classe miliciana e atendê-las de modo satisfatório”, diz a categoria no documento.

Ainda segundo os militares, as solicitações dos bombeiros e policiais passam por medidas simples, algumas sem gasto de recurso público como o caso da carga horária dos militares estaduais.

Além da fixação da carga horária em 30 horas semanais, os militares pedem ainda o aumento dos repasses mensais (Orçamento do Estado) por parte do Governo para as corporações militares (PMAL E CBMAL) em 30%. A intenção é melhorar as condições físicas dos quartéis (alojamentos, refeitórios, instalações em geral), bem como da qualidade da alimentação da tropa em serviço.

A adequação do Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg) com 40% de membros indicados pelo Governo, 30% indicados pelas entidades de classe e sindicatos e 30% a ser ocupado pela sociedade civil também é um pedido da categoria. Os militares reivindicam ainda adicional noturno e periculosidade, aumento no efetivo de dois mil homens, e a criação da Coordenação de Desdobramentos Especiais (CODE), que tem o objetivo de unificar os Comandos do Tigre, Delegacia Especializada de Homicídio, Bope, Delegado Geral da Policia Civil, Comandante Geral da PMAL, Ministério Público, Tribunal de Justiça e Presidente do CONSEG.

“Esperamos contar com o apoio do MP para o bom andamento das negociações com Governo. Esperamos ainda que as medidas sejam implementadas pelo governo para tornar reais as aspirações da classe e proporcionar à sociedade alagoana um serviço de qualidade, ajudando efetivamente na redução dos índices assustadores de violência”, finalizou o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida.

Fonte: Assmal

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