‘Humilhada’, russa que beijou colega nega protesto contra lei antigay

Ela negou que o gesto tenha sido um ato de apoio à comunidade gay.

ReutersRhyzova (à esquerda) e Firova se beijaram no pódio do 4x400 m feminino

Rhyzova (à esquerda) e Firova se beijaram no pódio do 4×400 m feminino

A atleta russa Kseniya Ryzhova, medalha de ouro no Mundial de Atletismo de Moscou, concluído no domingo, afirmou nesta terça-feira que se sente "humilhada" pela polêmica em torno do beijo na boca que deu em sua colega de equipe para comemorar a vitória no revezamento 4×400 m. Ela negou que o gesto tenha sido um ato de apoio à comunidade gay.

Ryzhova e Yulia Gushchina, que ganharam a medalha de ouro no sábado, trocaram no pódio um beijo na boca, em meio à controvérsia criada por uma lei russa que proíbe a propaganda da homossexualidade em público, com multas e penas de prisão. A lei foi, inclusive, defendida pela saltadora Yelena Isinbayeva, principal atleta da Rússia.

A corredora insistiu que o beijo não foi mais que uma manifestação de alegria pela medalha conquistada. O beijo na boca é um gesto habitual na Rússia em momentos de comemoração e felicitação entre amigos.

"Ontem recebi 20 ligações de diferentes órgãos de imprensa que, ao invés de me felicitar, decidiram me humilhar com essas perguntas", declarou Ryzhova, citada pela agência Itar-Tass.

"Yulia e eu não temos nenhuma relação de outro tipo. Treinamos juntas há oito anos e somos boas amigas", enfatizou.

Fonte: AFP

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