Em AL, Campos rejeita discutir eleições presidenciais

Campos destacou que o PSB já enfrentou eleições com o PT 'juntos e separados', mas que se mantém no mesmo campo político.

Alagoas24horasGovernador de Pernambuco, Eduardo Campos reclama da antecipação das discussões sobre eleição

Governador de Pernambuco, Eduardo Campos reclama da antecipação das discussões sobre eleição

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), vem mantendo o discurso ao longo de sua passagem pelo país que as eleições presidenciais só serão debatidas em 2014 e em Alagoas não foi diferente.

Na manhã desta sexta-feira, 23, Eduardo Campos esteve em uma reunião com os governadores do Nordeste e o ministro da Integração Nacional em um hotel na orla de Maceió para discutir a situação da região. Ele chegou à capital alagoana após uma reunião com empresários na capital paulista.

Porém, Campos não hesitou em destacar que há uma antecipação das eleições de 2014, além de uma “agenda de ‘fulanização’ da política que está se armando antecipadamente nos palanques eleitorais”. Para ele, o debate tem que acontecer dentro das pautas do século XXI, mas ainda vem ocorrendo fora desta esfera.

Já diante das especulações – que tem o seu nome congitado na corrida eleitoral – Campos destacou que o PSB vem construindo uma relação com o Partido dos Trabalhadores (PT), e, que já enfrentaram corridas eleitorais juntos e separados, “porém, nos mantemos no mesmo campo político”.

Campos enfatizou ainda que mantém uma relação pessoal com o senador por Minas Gerais, Aécio Neves, mas que sempre dialogaram, mas negou qualquer ‘apelação’ de um grupo de empresários de São Paulo em uma possível composição presidencial.

Para ele, as eleições precisam apenas ser discutidas no próprio ano da disputa para que seja discutida a situação do Brasil a partir do ano subsequente. “Não se trata de juntar nomes, mas ideias para que haja uma reiterada necessidade de se pensar o país além das eleições, para que não possamos cair nos erros dos demais”, destacou.

Em relação à situação do Nordeste com o corte dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), ele destacou que os estados têm sofrido muito e que é hora de se pensar em uma animação da economia, que houve desoneração, mas a economia não surtiu os efeitos esperados.

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