Caminhoneiro encontrado morto em Igreja Nova foi vítima de latrocínio

ASCOM-PCDelegado José Lindberg da Silva

Delegado José Lindberg da Silva

A morte do caminhoneiro Rui Freire, cujo corpo foi encontrado no dia 1º deste mês, na zona rural de Igreja Nova, está totalmente esclarecida. O delegado da 7ª Delegacia Regional de Penedo, José Lindberg da Silva, informou que o inquérito do caso já foi concluído e enviado à Justiça.
As investigações concluíram que o caminhoneiro foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), praticado por uma quadrilha que atuava na região.

Breno Henrique Silva Santos, 18 anos, e Lindomar Correia da Conceição, dois dos acusados do crime, estão presos na delegacia do município. Genevaldo Bonfim Santos, de 35 anos, apontado como chefe da quadrilha foi preso em Minas Gerais

Uma mulher – que foi contratar o caminhoneiro em sua casa – mora em Penedo e ainda está foragida.

As investigações revelaram que a quadrilha planejou o assalto. O grupo teria recebido uma encomenda de um caminhão com as características do veículo da vítima (um F-4000).

Os assaltantes viram quando a vítima estava em uma borracharia, realizando serviços, e quando ele saiu o grupo pediu informações sobre como o motorista poderia ser encontrado. A mulher foi, então, até a casa do Rui e acertaram uma suposta ‘mudança’.

Rui Freire teria sido morto porque os assaltantes temeram ser reconhecidos. Todos estavam hospedados em Penedo – dois em uma pousada no Centro e outros dois em uma casa alugada na periferia da cidade.

O delegado José Lindberg informou que a mulher que ainda está foragida é branca, e de cabelos loiros.

“Os acusados se conheceram em Aracaju, onde roubaram uma Toyota Hilux, também por encomenda. Após receberam outra proposta de um de caminhão F-400, foram para Penedo. Um dos acusados relatou que o Rui olhou muito para o braço do líder, que estava com o aparelho ortopédico. Logo, ele supôs que poderia ser reconhecido ao ser denunciado e, resolveu matar o caminhoneiro”, conclui o delegado.

Conforme ainda as investigações, Genevaldo Bonfim Santos, chefe da quadrilha, e Breno Henrique Silva Santos são foragidos do sistema penitenciário baiano, este último acusado de matar a própria filha de apenas cinco anos colocando chumbinho no refrigerante da criança.

Fonte: Assessoria

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