Brunoro recorda dificuldades e banca Kleina até com derrota para o Ceará

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O diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, foi o escolhido para dar explicações à torcida alviverde após a eliminação na Copa do Brasil para o Atlético-PR – após vencer o jogo de ida, por 1 a 0, o Verdão levou 3 a 0 na volta, quarta passada, em Curitiba. Na reapresentação do elenco, na manhã dessa sexta-feira, na Academia de Futebol, houve reunião entre o dirigente, comissão técnica e elenco.

Segundo Brunoro, as cobranças fortes, iniciadas pelo presidente Paulo Nobre ainda em Curitiba, logo após a eliminação diante do Furacão, não significam a demissão do técnico Gilson Kleina. Pelo contrário.
O dirigente, inclusive, recordou momentos piores, como as eliminações no Paulista (diante do Santos) e na Taça Libertadores (para o Tijuana, do México), além da goleada por 6 a 2 frente ao Mirassol, para garantir a manutenção do treinador. Isso até mesmo em caso de derrota neste sábado, contra o Ceará, no Castelão (CE), pela Série B do Campeonato Brasileiro.

– Seria uma derrota a mais. Tem de analisar a campanha da Série B. Gosto muito do trabalho dele, e o Palmeiras tem dado exemplo nesse tipo de situação. Saímos da Libertadores, do Paulista, perdemos por 6 a 2 do Mirassol e não houve mudança. Fomos eliminados da Copa do Brasil e ele é o nosso treinador. Temos de lembrar que ele teve condições ideais de trabalho só muito mais tarde. Não podemos analisar o treinador sem isso. Quando recebeu essas condições, ele liderou a Série B. A análise é muito tranquila nesse sentido – explicou.
O discurso vai de acordo com a repercussão interna da derrota para o Atlético-PR. O que mais deixou o presidente Paulo Nobre irritado foi o que considerou falta de raça dos jogadores, e não os eventuais defeitos táticos da equipe. Por isso, a demissão de Kleina não foi cogitada a curto prazo. E o próprio treinador identificou a falta de "pegada" na equipe.

– A avaliação do trabalho é constante. No caso da eliminação na Copa do Brasil, a cobrança mais forte do presidente foi em relação à motivação do grupo no jogo. Como o Paulo é muito autêntico, ele queria mais doação do time. Passamos isso na reunião de hoje (sexta) e eles entenderam. Foi uma conversa muito transparente. Nossa relação é aberta e franca, então o entendimento é mais fácil – completou.

Apesar de Kleina seguir no cargo, o comandante tem futuro incerto em 2014, ano do centenário alviverde. Tanto que Brunoro não garante a sua renovação do vínculo que vence em dezembro.

– Claro que o planejamento para 2014 deve começar rapidamente e não em dezembro, mas ainda não tem nada decidido agora – finalizou.

Pressionado após as derrotas para o Boa Esporte e diante do Atlético-PR, o Palmeiras defende a liderança da Série B, com 40 pontos, frente ao Ceará – a Chapecoense, vice-líder, tem um ponto a menos.

Fonte: Globo.com

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