Políticos homenageiam militante comunista Manoel Lisboa

O dia de hoje foi de homenagens ao militante político e fundador do Partido Comunista Revolucionário (PCR), Manoel Lisboa de Moura, que nesta quarta-feira, 4, completa 40 anos de falecimento.

Na Assembleia Legislativa do Estado, o presidente da Comissão da Verdade, deputado Judson Cabral (PT) lembrou a prisão, no dia 17 de agosto de 1973 por agentes do DOI-CODI de Recife, de Manoel Lisboa. O militante foi levado para São Paulo, onde continuou sendo torturado até morrer no dia 4 de setembro de 1973.

“Faço essa homenagem porque o momento é muito propício. Essa Casa aprovou a Comissão da Verdade e nada mais nobre do que a verdade para que possamos não só resgatar a história, mas acima de tudo fazer justiça com aqueles que foram perseguidos, torturados e injustiçados. Grande parte dos militantes foram assassinados pelo regime da Ditadura Militar, que se instalou no País”, observou Cabral, que ao longo do pronunciamento discorreu sobre a vida e feitos do ativista político.

“Sob o comando do delegado paulista Sérgio Fleury, Manoel Lisboa foi algemado e arrastado para um veículo e conduzido para o DOI-CODI do 4º Exército. Manoel Lisboa, jovem militante pela causa libertária, pelo combate à ditadura, pelos seus ideais, foi submetido, naquela ocasião, a todo tipo de tortura”, lembrou o parlamentar.

Câmara

A pedido da vereadora Heloísa Helena, o presidente da Câmara Municipal de Maceió, vereador Chico Filho, abriu espaço para as homenagens ao fundador do PCR. O sindicalista Magno Francisco destacou as qualidades de Manoel Lisboa que doou sua vida à causa revolucionária.

Magno lembrou que há dez anos os restos mortais de Manoel Lisboa voltaram para Alagoas, depois de passar 30 anos enterrado em uma vala comum, em São Paulo. "Os membros da Comissão da Verdade terão muito trabalho ao se debruçar sobre documentos de 30 anos e tantos fatos", disse o sindicalista.

Fonte: Com assessorias

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