Mulher suspeita de matar as duas filhas continua internada em São Paulo

Facebook / ReproduçãoGiovanna Victorazzo, uma das vítimas do crime que chocou o Butantã

Giovanna Victorazzo, uma das vítimas do crime que chocou o Butantã

A corretora de imóveis Mary Vieira Knorr, 53 anos, indiciada pela morte das filhas adolescentes no último final de semana continua internada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), para onde foi levada após ser encontrada pela polícia. Segundo o plantão policial do 14º DP (Pinheiros), onde a ocorrência foi registrada, a acusada permanecia em coma e não havia previsão de alta. Assim que deixar o hospital, a corretora deverá prestar depoimento.

Após essa primeira fase, ainda segundo a polícia, o caso deverá ser encaminhado para o 51º DP, no Butantã.

As irmãs, Paola Knorr Victorazzo, 13 anos, e Giovanna Knorr Victorazzo, 14, foram encontradas mortas no sábado na casa onde moravam, no Butantã, na zona oeste de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, a mãe das vítimas confessou o crime a policiais militares, que invadiram a residência na rua Doutor Romeu Ferro para impedir que ela cometesse suicídio. O cão da família também foi morto pela agressora.

Os corpos das adolescentes permaneciam no Instituto Médico Legal (IML) no início desta segunda-feira. Familiares não informaram local e horário do sepultamento das vítimas.

O crime
De acordo com o tenente Santana, que atendeu a ocorrência, o filho mais velho de Maty Vieira Knorr acionou a Polícia Militar, relatando que não estava conseguindo entrar em contato com a mãe por algum tempo. "Ele relatou que ela estaria tentando se suicidar. A equipe entrou na residência com o apoio dos bombeiros, e encontramos a mulher muito perturbada. Falou algumas coisas das filhas, que passava por problemas financeiros, mas estava muito confusa", relatou o PM.

Ao perguntar sobre as irmãs, o filho decidiu procurar no quarto das meninas, onde encontrou as vítimas mortas. Segundo o tenente Santana, uma das meninas foi asfixiada pela mãe, e a outra, enforcada. "Ela estava muito perturbada, acabou confessando o crime, falou que tinha matado as filhas", disse.

Em buscas pela residência, os policiais também encontraram o animal de estimação da família, que também foi morto pela mulher, asfixiado com o uso de uma sacola plástica. "Ela tomou muitos remédios antidepressivos e chegou a abrir o gás do fogão para se matar", disse o tenente.

Fonte: Terra

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